Dia de pensar em quem precisa de atenção |
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O
intuito da data é sensibilizar a área da saúde, a população em geral e
os governantes, sobre a existência e os cuidados necessários com essas
doenças. Doença
rara é aquela que afeta até 65 pessoas a cada 100 mil indivíduos,
estima-se que existam entre 6 mil a 8 mil tipos diferentes em todo o
mundo. De
acordo com o Ministério da Saúde, elas possuem diversidade de sinais e
sintomas, que podem variar de pessoa para pessoa e simular doenças
comuns, o que dificulta o diagnóstico. Desta forma, o sofrimento clínico
e psicossocial dos pacientes é elevado, assim como os de suas famílias.
Estima-se
que, só no Brasil, cerca de 13 milhões de indivíduos sofrem com doenças
raras: 80% dos casos têm vínculos genéticos - apesar de haver outros
fatores que podem contribuir para o seu aparecimento. Contudo ainda não
se sabem todas as causas e origens deste tipo de patologia - que também
pode surgir a partir de infecções bacterianas ou virais, e até infecções
alérgicas e ambientais. As
doenças raras não têm cura e são crônicas, incapacitantes e
progressivas, podendo levar à morte. No entanto, o tratamento adequado é
capaz de reduzir os sintomas, complicações, agravamentos e evolução da
doença. |
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Este é o intuito do trabalho do Dr. Beny Schmidt,
médico patologista brasileiro, especializado em doenças neuromusculares
que tem se dedicado ao estudo e diagnóstico desde o início da sua
carreira. Através do Laboratório de Patologia Neuromuscular da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), onde é chefe e fundador. Dr. Schmidt e sua equipe são responsáveis pelo maior acervo de doenças musculares do mundo, com mais de 12 mil biópsias realizadas. |
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O
especialista também fundou a ala de Medicina Preventiva e Tratamento de
Doenças Neuromusculares, para tratar pessoas com doenças degenerativas -
algumas, consideradas raras, como a esclerose lateral amiotrófica,
esclerose múltipla, dentre outras - através da inteligência neuromuscular, medicina humanista e equipe multidisciplinar.
O trabalho do Dr. Beny Schmidt
tem contribuído para o avanço da pesquisa em doenças neuromusculares no
Brasil, fornecendo novas informações sobre essas patologias para outros
profissionais da saúde.
Por
fim, seu trabalho ajuda na identificação precoce dessas doenças,
permitindo o alívio do sofrimento dos pacientes e o tratamento adequado,
com medidas de melhorias de vida, por meio de tratamentos para a
reabilitação, alinhados com ganhos de massa muscular, maior autonomia e
recuperação de movimentos. |
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Dr. Beny Schmidt é
médico patologista brasileiro, especializado em doenças neuromusculares
e tem se dedicado ao estudo e diagnóstico de patologias musculares
desde o início de sua carreira. É chefe e fundador do Laboratório de Patologia Neuromuscular da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Seu trabalho tem sido reconhecido em todo o mundo, com prêmios e homenagens por suas contribuições à medicina. Dr. Beny tem publicados artigos em revistas científicas e livros sobre doenças musculares e patologias. Seu trabalho tem sido uma fonte de inspiração para outros profissionais da saúde em todo o mundo. |
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Sua
maior referência é Benjamin José Schmidt, de quem é filho. Um médico
pediatra que teve grande destaque na medicina brasileira; considerado o
responsável por introduzir no país o teste do pezinho - um exame simples
que permite detectar precocemente várias doenças metabólicas que
atingem crianças, e por salvar milhares de vidas todos os anos,
especialmente de crianças que sofrem de doenças genéticas raras e que,
sem o teste, poderiam não ser diagnosticadas até que os sintomas se
tornassem graves. |
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