Segundo deputado federal Eli Borges (PL-TO), os baderneiros existiram, mas seriam uma 'minoria infiltrada'
Em entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo, o novo líder da bancada evangélica, deputado federal Eli Borges (PL-TO), há “muita gente boa” que foi presa após os ataques antidemocráticos em Brasília no dia 8 de janeiro. Segundo o parlamentar, os baderneiros existiram, mas seriam uma “minoria infiltrada” que nada tinha a ver com a “imensa maioria, de boa-fé, na frente dos quartéis cantando o hino nacional”.
O primeiro presidente a assumir o bloco religioso neste terceiro mandato de Lula (PT) faz uma interpretação equivocada da Constituição ao defender que as Forças Armadas “exercem um papel de atender ao clamor popular”. A partir disso, ele diz não ter visto “nada de errado” em pessoas que pediam intervenção militar após a derrota de Jair Bolsonaro (PL).
Borges vai se revezar com Silas Câmara (Republicanos-AM) nos próximos dois anos no comando de um dos grupos mais representativos do Legislativo e que ampliou seu poder no mandato de Bolsonaro.
Na entrevista, o deputado defendeu remover o direito ao aborto em casos de estupro e criticou a escola de samba paulistana Gaviões da Fiel por causa de seu enredo neste Carnaval, “Em Nome do Pai, dos Filhos, dos Espíritos e dos Santos”, que alarga o conceito da Santíssima Trindade cristã. “Precisamos entender o seguinte: liberdade [de expressão] não é libertinagem.
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