MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Varejo tem queda de faturamento de 39%, informa Confederação do Comércio


Em cinco semanas, varejo teve perdas de R$ 86,4 bilhões; estima conferderação estima eliminação de 2,2 milhões de empregos

Redação
BAHIA.BA
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que o varejo brasileiro perdeu R$ 86,4 bilhões. O valor equivale a um encolhimento de 39% no faturamento do comércio em cinco semanas – de 15 de março a 18 de abril – com a crise provocada pelo coronavírus. A pesquisa considera o comparativo com igual período de 2019.
A CNC estima, ainda, que a crise tem potencial para eliminar 28% dos postos formais de trabalho do setor, o equivalente a 2,2 milhões de vagas, em um intervalo de até três meses. Diante do surto de covid-19, até 80% dos estabelecimentos comerciais foram fechados, a partir da segunda quinzena de março, em razão do isolamento social determinado em decretos estaduais ou municipais. Lebrando que nesta quinta-feira (30), o IBGE divulgou que o desemprego subiu para 12,2% – ou 12,9 milhões de pessoas – em março.
Minas Gerais (R$ 6,90 bi), Rio Grande do Sul (R$ 6,63 bi), Rio de Janeiro (R$ 6,55 bi) e Santa Catarina (R$ 6,26 bi) fecham a lista das cinco UFs que mais apresentaram queda de faturamento. Em termos relativos, no entanto, destacam-se as quedas no Piauí (-49,6%), Ceará (-49,3%) e Santa Catarina (-46,8%).
Isolamento menor
De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, outro fator determinante foi o isolamento social, medida que restringiu significativamente a movimentação dos consumidores nas lojas físicas do comércio. “Embora a adoção de estratégias de venda através de canais digitais, como o e-commerce, e de serviços de entrega (delivery) tenha reduzido as perdas de receita por conta das restrições impostas às vendas presenciais, as quedas menos intensas a partir do fim de março podem ser atribuídas a um maior fluxo de consumidores nas ruas”, disse
A CNC explica que, conforme consultoria Inloco, que mede a movimentação de consumidores por meio do rastreamento de celulares, o Índice de Isolamento Social recuou de 70% para aproximadamente 50% na segunda metade de abril.Segundo Fabio Bentes, economista da CNC responsável pelo estudo, entre a terceira semana de março e a segunda semana de abril, as perdas mais expressivas se concentraram nos segmentos varejistas especializados na venda de itens não essenciais (R$ 78,27 bilhões). “As vendas de alimentos e medicamentos, segmentos que respondem por 37% do varejo brasileiro, acumularam perda de R$ 8,13 bilhões no período”, destaca Bentes.

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