Após dois anos da formação de uma cratera na Ilha de Matarandiba, na
Bahia, a preocupação e a falta de informações sobre o que pode ter
causado a cavidade ainda são marcas recorrentes para os moradores do
local. Eles questionam a demora nos detalhes por parte dos órgãos e da
Dow Química, responsável pela área onde o buraco apareceu. Ao G1, a
multinacional divulgou dados que apontam aumento de 20 metros de
comprimento da cratera em relação ao ano passado.
A cratera, que fica a 1 km da vila de pescadores de Matarandiba, em Vera
Cruz, na Ilha de Itaparica, foi descoberta em maio de 2018 e tinha 46
metros de profundidade, 69 metros de comprimento e 29 metros de largura,
na ocasião. O primeiro aumento na estrutura foi divulgado em janeiro do
ano passado, quando cresceu quase quatro metros.
Até fevereiro de 2019, última medição divulgada até então ao G1 pela Dow
Química, o buraco tinha 90,7 metros de comprimento, além de 40,9 metros
de largura e 36,4 metros de profundidade. No entanto, houve um novo
crescimento.
Segundo a empresa, as medidas mais atualizadas são: 110 metros de
comprimento, 47,4 metros de largura e 32,7 metros de profundidade.
Apesar da situação, por meio de nota, a multinacional garantiu que a
comunidade não corre perigo e que adotou tecnologias de monitoramento na
área.
Conforme o Ministério Público Federal na Bahia (MPF), dois anos depois,
as investigações continuam em andamento por meio do inquérito civil
público que apura o surgimento do fenômeno, chamado sinkhole.
Disse também que, em perícia técnica, foi averiguado que a Dow adotou medidas para a segurança da população local.
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