MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

NÃO FARIAM COM MOURÃO O QUE FAZEMCOM BOLSONARO


Com absoluta certeza, a esquerda ainda não providenciou o impeachment de Jair Bolsonaro porque está conseguindo governar e impor os seus valores , através dos outros Dois Poderes que controla,o  Legislativo (Congresso Nacional) ,e o Judiciário (Supremo Tribunal Federal),que “trabalham” em conluio,contra o Presidente.
A existência,ou não, de “crime de responsabilidade”,do Presidente da República,ensejadora deeventual impeachment,do ponto de vista “jurídico”,seria absolutamente irrelevante,uma vez que o julgamento do “impedimento” ,pelo Congresso, é   de ordem puramente “política”. Nesse caso, o fundamento “jurídico” se confunde com a vontade “política” dos parlamentares. Seria o Poder Legislativo Federal que  “inventaria” um fato qualquer ,motivo do impedimento, e aplicaria o (seu)“direito” e a (sua)  “lei”, sobre ele.
Mas apesar  de não haver a necessidade de impichar Bolsonaro,porque a esquerda governa livremente  sem ele, fazendo as leis conforme melhor lhe aprouver, sempre  com o “aval” do Supremo Tribunal Federal (veja-se o exemplo do tal “Juiz de Garantias”), certamente essa esquerda  se “borra” de medo  em vista do personagem que teria que assumir no lugar de Bolsonaro,se impichado ele fosse, exatamente como antes já aconteceu , nos impedimentos  de  Collor de Mello,em 1992,e Dilma Rousseff,em 2016,onde os respectivos Vice-Presidentes assumiram (Itamar Franco e Michel Temer),ou seja, o Vice-Presidente  atual,Hamilton Mourão,que não se trata de nenhum  militar “faz-de-conta”,ou “fake news”,como Bolsonaro, que viveu a maior parte da sua vida, não como “militar”,mas como “político”,com inúmeros  mandatos de Deputado  ,na Câmara Federal,com certeza adquirindo  aí inúmeros vícios dessa nefasta “convivência”,dentre os quais a prática do “bate-boca”,tão comum entre  políticos,mas  raro entre  militares.
Portanto,na ótica da esquerda,assim como está fica muito bom. Ela “governa”, cômodamente,  pensando não  correr qualquer risco de ser impichada do “mapa”,e ao mesmo tempo implementando todas as condições requeridas  para frustrar o Governo Bolsonaro e retornar ao poder nas eleições de 2022. É só por isso que não  provocará o impeachment  do  Presidente. Assim é muito mais garantido e seguro.
Resumidamente: Mourão saiu da “tropa”,da “caserna”,recentemente ; Bolsonaro da política, deixando  para trás  a vida militar, da caserna , há muito tempo.
Em polêmicas declarações antes das eleições de outubro de 2018, o General Hamilton Mourão deixou muito claro que se dependesse dele não toleraria  nem a metade das “sacanagens” que hoje estão fazendo com o Presidente  Bolsonaro,que não está conseguindo governar ,nem se “impor” perante a  oposição.
Portanto, as únicas  alternativas que restariam  para impedir  o retorno da esquerda ao poder nas eleições de 2022,independentemente do resultado das eleições municipais de 2020,seria exatamente o “impeachment”,tanto o “formal”,conforme a Constituição, contra Bolsonaro,quanto o (impeachment)  “informal”, autorizado  pelo artigo 142 da Constituição,contra os que procedem de forma a  boicotar e inviabilizar totalmente   um dos Poderes Constitucionais ,o Poder Executivo, uma das hipóteses previstas  da chamada (errôneamente) ”intervenção militar/constitucional”.
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo

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