Carlos Newton
O sigilo que cerca o inquérito dos hackers é impressionante. Não há vazamento e a imprensa se realimenta de si mesma, repetindo informações que acabam se embaralhando. O fato concreto é que o prazo da prisão temporária está se esgotando. Na forma da lei, são apenas cinco dias, prorrogáveis por mais cinco dias, e fim de papo. Portanto, o juiz federal Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara Criminal de Brasília, terá de decretar a prisão preventiva dos quatro indiciados, até que a investigação se aprofunde.
Na verdade, a prisão preventiva já deveria ter sido determinada desde do início da operação Spoofing (“falsificação tecnológica que procura dar a entender que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é”, segundo a definição da Polícia Federal). Não há alternativa. Se não for determinada a prisão preventiva, os acusados terão de ser libertados daqui a dois dias.
MUITAS DÚVIDAS – Ainda falta descobrir muita coisa, a partir da provas que estão sendo colhidas com as quebras de sigilos e também com novos depoimentos dos quatro presos. Vejam as dúvidas que precisam sem dissipadas:
Quando essas dúvidas forem dissipadas, o caso policial estará encerrado. Será então apresentada a denúncia pela Procuradoria-Geral da República e o juiz Vallisney de Oliveira decidirá se as provas são suficientes para abertura do processo.
O MANDANTE – Tudo indica que será difícil encontrar o mandante. Se o serviço tiver sido bem feito, com pagamento em dinheiro vivo ou em bitcoins ou outras criptomoedas, o rastreamento será dificultoso e a conclusão do trabalho policial vai depender de uma confissão do hacker Delgatti.
Poe enquanto, tudo indica que ele não pretende denunciar o mandante. Ciente de que, na forma da lei, sua pena será leve, o criminoso deve manter o silêncio, na esperança de poder extorquir o mandante pelo resto da vida.
Este é o quadro atual da situação.
O sigilo que cerca o inquérito dos hackers é impressionante. Não há vazamento e a imprensa se realimenta de si mesma, repetindo informações que acabam se embaralhando. O fato concreto é que o prazo da prisão temporária está se esgotando. Na forma da lei, são apenas cinco dias, prorrogáveis por mais cinco dias, e fim de papo. Portanto, o juiz federal Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara Criminal de Brasília, terá de decretar a prisão preventiva dos quatro indiciados, até que a investigação se aprofunde.
Na verdade, a prisão preventiva já deveria ter sido determinada desde do início da operação Spoofing (“falsificação tecnológica que procura dar a entender que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é”, segundo a definição da Polícia Federal). Não há alternativa. Se não for determinada a prisão preventiva, os acusados terão de ser libertados daqui a dois dias.
MUITAS DÚVIDAS – Ainda falta descobrir muita coisa, a partir da provas que estão sendo colhidas com as quebras de sigilos e também com novos depoimentos dos quatro presos. Vejam as dúvidas que precisam sem dissipadas:
- O hacker Walter Delgatti Neto agiu sozinho ou teve cúmplices na operação de hackeamento?
- Os outros presos – Gustavo Henrique Elias Santos, Suelen Priscila de Oliveira e Danilo Cristiano Marques atuaram no hackeamento?
- Delgatti diz que atuou sozinho, não houve mandante e não foi pago por Glenn Greenwald, do The Intercept, nem por qualquer outro interessado.
Quando essas dúvidas forem dissipadas, o caso policial estará encerrado. Será então apresentada a denúncia pela Procuradoria-Geral da República e o juiz Vallisney de Oliveira decidirá se as provas são suficientes para abertura do processo.
O MANDANTE – Tudo indica que será difícil encontrar o mandante. Se o serviço tiver sido bem feito, com pagamento em dinheiro vivo ou em bitcoins ou outras criptomoedas, o rastreamento será dificultoso e a conclusão do trabalho policial vai depender de uma confissão do hacker Delgatti.
Poe enquanto, tudo indica que ele não pretende denunciar o mandante. Ciente de que, na forma da lei, sua pena será leve, o criminoso deve manter o silêncio, na esperança de poder extorquir o mandante pelo resto da vida.
Este é o quadro atual da situação.
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