BC baixa juros para 6% ao ano
Rafael Cardoso – Economista Chefe da Daycoval Asset.
“Em linha com o que esperamos desde maio, o COPOM reduziu a taxa SELIC em 0,50p.p.. Acreditamos que há 3 motivos por trás da decisão do BCB: (i) reconhecimento do ritmo mais gradual de recuperação da atividade econômica frente ao estimado anteriormente; (ii) inflação corrente e prospectiva benigna com revisão das expectativas para os próximos anos e: (iii) encaminhamento das reformas e ajustes que tem impacto na taxa estrutural (aquela que é considerada neutra).
Em relação a comunicação do BCB, o maior destaque foi a sinalização de que o ajuste do estímulo monetário ainda não terminou ao explicitar que “a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo”. Além disso, sugere que o ajuste também não necessariamente se restringe a próxima reunião.
Neste sentido, em linha com a comunicação do BCB de que o ajuste deverá se estender e baseado em as nossas projeções de inflação, revisamos nossa expectativa para a taxa SELIC de 5,5% no final de 2019 para 5,0%, como resultado de 3 cortes de 0,50p.p.. Além disso, também vislumbramos manutenção da taxa SELIC em 5,0% ao longo de 2020”
Marcela Rocha – Economista chefe da Claritas Investimentos.
“- Em decisão unânime, o Banco Central decidiu reduzir em 0,5 p.p. a taxa Selic para 6,0% de 6,5%.
- A redução da taxa de juros maior do que esperávamos (0,25 p.p.) e a comunicação do Banco Central indicam que o tamanho do ciclo de afrouxamento monetário deve ser maior do que a nossa atual projeção (-1,0 p.p. para 5,5%) e que o consenso da pesquisa Focus (-1,0 p.p. para 5,5%).
- De acordo com comitê, esta decisão refletiu seu cenário básico e balanço de riscos para a inflação prospectiva e é compatível com a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante para a condução da política monetária, que inclui o ano-calendário de 2020.
- Na avaliação do Banco Central, apesar de indicadores recentes da atividade econômica sugerirem possibilidade de retomada do processo de recuperação da economia brasileira, o cenário externo mostra-se benigno e as medidas de inflação subjacente encontram-se em níveis confortáveis.
- Neste contexto, em seu balanço de riscos, o Banco Central afirmou que permanecem fatores de risco em ambas as direções, mas reconheceu que o balanço de riscos para a inflação evoluiu de maneira favorável, apesar de ainda avaliar que uma eventual frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira ainda é preponderante.
- O Copom reconheceu que o processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira tem avançado, mas enfatizou que a continuidade desse processo é essencial para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia.
- Sobre os próximos passos, o Copom avaliou que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo. Ainda, o Copom enfatizou que a comunicação dessa avaliação não restringe sua próxima decisão e reitera que os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação.
- Em nossa avaliação, apesar de o Banco Central indicar que suas próximas decisões serão dependentes da evolução do seu cenário base, as projeções de inflação para 2020 ainda abaixo da meta de 4,0%, o balanço de riscos favorável para a inflação e, principalmente, a sinalização do comitê de que haverá um ajuste adicional no grau de estímulo, sinalizam que o ritmo de corte de juros deve ser novamente de 0,5 ponto percentual na reunião de setembro e o ciclo total de corte de juros deve ser superior a 1,0 p.p.”
“Em linha com o que esperamos desde maio, o COPOM reduziu a taxa SELIC em 0,50p.p.. Acreditamos que há 3 motivos por trás da decisão do BCB: (i) reconhecimento do ritmo mais gradual de recuperação da atividade econômica frente ao estimado anteriormente; (ii) inflação corrente e prospectiva benigna com revisão das expectativas para os próximos anos e: (iii) encaminhamento das reformas e ajustes que tem impacto na taxa estrutural (aquela que é considerada neutra).
Em relação a comunicação do BCB, o maior destaque foi a sinalização de que o ajuste do estímulo monetário ainda não terminou ao explicitar que “a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo”. Além disso, sugere que o ajuste também não necessariamente se restringe a próxima reunião.
Neste sentido, em linha com a comunicação do BCB de que o ajuste deverá se estender e baseado em as nossas projeções de inflação, revisamos nossa expectativa para a taxa SELIC de 5,5% no final de 2019 para 5,0%, como resultado de 3 cortes de 0,50p.p.. Além disso, também vislumbramos manutenção da taxa SELIC em 5,0% ao longo de 2020”
Marcela Rocha – Economista chefe da Claritas Investimentos.
“- Em decisão unânime, o Banco Central decidiu reduzir em 0,5 p.p. a taxa Selic para 6,0% de 6,5%.
- A redução da taxa de juros maior do que esperávamos (0,25 p.p.) e a comunicação do Banco Central indicam que o tamanho do ciclo de afrouxamento monetário deve ser maior do que a nossa atual projeção (-1,0 p.p. para 5,5%) e que o consenso da pesquisa Focus (-1,0 p.p. para 5,5%).
- De acordo com comitê, esta decisão refletiu seu cenário básico e balanço de riscos para a inflação prospectiva e é compatível com a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante para a condução da política monetária, que inclui o ano-calendário de 2020.
- Na avaliação do Banco Central, apesar de indicadores recentes da atividade econômica sugerirem possibilidade de retomada do processo de recuperação da economia brasileira, o cenário externo mostra-se benigno e as medidas de inflação subjacente encontram-se em níveis confortáveis.
- Neste contexto, em seu balanço de riscos, o Banco Central afirmou que permanecem fatores de risco em ambas as direções, mas reconheceu que o balanço de riscos para a inflação evoluiu de maneira favorável, apesar de ainda avaliar que uma eventual frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira ainda é preponderante.
- O Copom reconheceu que o processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira tem avançado, mas enfatizou que a continuidade desse processo é essencial para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia.
- Sobre os próximos passos, o Copom avaliou que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo. Ainda, o Copom enfatizou que a comunicação dessa avaliação não restringe sua próxima decisão e reitera que os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação.
- Em nossa avaliação, apesar de o Banco Central indicar que suas próximas decisões serão dependentes da evolução do seu cenário base, as projeções de inflação para 2020 ainda abaixo da meta de 4,0%, o balanço de riscos favorável para a inflação e, principalmente, a sinalização do comitê de que haverá um ajuste adicional no grau de estímulo, sinalizam que o ritmo de corte de juros deve ser novamente de 0,5 ponto percentual na reunião de setembro e o ciclo total de corte de juros deve ser superior a 1,0 p.p.”
Cláudia Rozembrá
Coordenadora de Comunicação Corporativa
claudiarozembra@pressaporter.com.br
(11) 3813-1344 Ramal 37
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