Mais
um estudo publicado pela organização sem fins lucrativos Todos Pela
Educação – que faz um trabalho belíssimo – mostra o quanto andamos para
trás em relação ao respeito devido aos professores.
Em tudo, lamentável!
O que diz o estudo?
Que
49% dos que exercem a mais bela e importante profissão, em qualquer
lugar do mundo e em qualquer tempo, não recomendam aos jovens que
trilhem o caminho do magistério.
As razões são muitas, creio eu, mas bastante plausíveis.
Com
exceção dos professores das universidades públicas, a baixa remuneração
para quem se dispõe a levar conhecimentos a crianças e adolescentes no
Brasil é humilhante – a metade do que ganham outros profissionais de
nível superior.
Esta é apenas uma parte da explicação.
A
falta de condições de trabalho, a violência na sala de aula e no
entorno das escolas, tudo depõe contra a atividade sem qual o Brasil
continuará ocupando os últimos lugares no ranking de países socialmente
injustos.
Se os professores não recomendam aos alunos que sigam o seu caminho profissional, o que respondem os jovens?
Apenas 2,4% pretendem investir no magistério.
Há dez anos, o percentual era de 7,5%.
A humilhação cotidiana piorou o que já era ruim.
Editorial do Ricardo Mota
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