Postado em 30/06/2018 7:14 DIGA BAHIA!
Pesquisadores do Centro Médico da Universidade Vanderbilt, nos
Estados Unidos, divulgaram nesta sexta-feira (29) que a estimulação
cerebral profunda (ECP) pode frear a progressão dos tremores do mal de
Parkinson nos estágios iniciais. De acordo com o Globo, o estudo é a
primeira evidência de que este tratamento pode conter o avanço do
sintoma da doença. Pacientes foram escolhidos para receber a estimulação
cerebral profunda conjugada com uma terapia farmacológica ou só o
tratamento farmacológico. Após dois anos, os que receberam apenas
remédios tinham uma chance sete vezes maior de desenvolover novos
tremores de repouso do que os que tomaram os medicamentos mais a
estimulação. Análises posteriores dos dados mostraram que 86% dos
pacientes do grupo que recebeu apenas a terapia farmacológica contra a
doença desenvolveram tremores de repouso em membros não afetados ao
longo do período de dois anos, enquanto o mesmo aconteceu com apenas 46%
dos pacientes que receberam a terapia de ECP junto com os medicamentos.
Quatro dos pacientes do grupo de ECP mostraram melhorias nos tremores e
o sintoma desapareceu completamente de todos os membros afetados. A
Administração para Alimentos e Drogas dos EUA (FDA) já autorizou a
Universidade Vanderbilt a liderar um estudo multicêntrico da terapia de
ECP para o Parkinson em estágios iniciais. O ensaio clínico com início
previsto para 2019 vai recrutar 280 pessoas e vai envolver 17 centros
médicos dos EUA.
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