MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 1 de abril de 2018

Joaquim Barbosa, o melhor candidato, nos traz mais dúvidas do que certezas


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Charge do Jeremias Castro (Arquivo Google)
Francisco Bendl
Joaquim Barbosa é uma pessoa culta, poliglota, advogado, uma figura imponente. Apesar de seus rompantes autoritários – e quem não os têm? –, elevaria substancialmente a qualidade da função de presidente da República, ultimamente tão desprezada e desrespeitada por ladrões e corruptos! Não sei – e esta a minha dúvida –, se Barbosa conseguirá debelar a violência e a corrupção, dois fatores que impedem o crescimento, o nosso desenvolvimento.
Não que não tenha autoridade moral para tanto, pelo contrário, mas pelo Congresso que terá de enfrentar. Lá, naquele antro de venais, corruptos, ladrões, perdulários, irresponsáveis e vagabundos, está a causa de nossos problemas, a exegese deste país ter falido ética e moralmente!
BASE ALIADA – O partido que abrigará Barbosa não é dos maiores, que tenha um quadro de parlamentares que consiga arregimentar aliados para que possa administrar o Brasil. Assim, afora as dificuldades já citadas que terá de imediatamente resolver, como conseguirá atrair o Congresso para seus objetivos?
Barbosa me traz mais dúvidas do que certezas, independente de ser o melhor candidato entre os que estão definidos para o Planalto. Se apenas a nossa vontade de eleger quem imaginávamos que daria conta do recado fosse mesmo produtiva, o Brasil seria outro!
ERRAMOS MUITO – A História mostra que erramos, muito, e gravemente. Collor, FHC, Lula, Dilma, para citar apenas os últimos.
Quem pode afirmar, jurando sobre a Bíblia, que Jair Bolsonaro cumprirá o que promete? Quem poderá afirmar, jurando sobre a Bíblia, que Barbosa não será um mero apreciador da paisagem no terceiro andar do Planalto? Quem poderá contestar que há possibilidade de acontecer o contrário, um Barbosa atuante, e um Bolsonaro água morna?
SEM ANTEVER – Quem dera que pudéssemos adivinhar, antever o demagogo, o falso, o ladrão, o corrupto, quem dera…
Agora, trata-se de obrigação pensarmos muito bem, e de novo, sobre quem colocaremos em Brasília. Este é nosso maior desafio. E talvez os debates na TV nos tragam alguma luz.
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