Cristiane Jungblut
O Globo
O ex-ministro Gilberto Carvalho, amigo e principal assessor do ex-presidente Lula, chamou de “ato desesperado” o acordo de delação fechado pelo ex-ministro Antonio Palocci com a Polícia Federal. Para Carvalho, o ex-companheiro faz de tudo para deixar a prisão.
Carvalho repete o discurso adotado pelo PT desde que Palocci depôs ao ministro Sérgio Moro, ano passado, quando afirmou que Lula fizera um “pacto de sangue” com Emílio Odebrecht, dono da empresa. Os petistas criticam a atitude de Palocci e o comparam a João Vaccari e José Dirceu, que optaram por não contar o que sabem.
DESESPERO – “Infelizmente, mais uma vez o Palocci é usado em seu desespero pela saída da prisão para atacar o Lula, por coincidência nos dias em que o Supremo começa a disciplinar os excessos da Lava-Jato. Agora, de novo, usam o Palocci, como já fizeram outras vezes”, disse Gilberto Carvalho à coluna.
O braço-direito de Lula reclama de uma politização da Lava-Jato e afirma que o PT não tem nada a temer: “Este grupo da Lava-Jato perdeu todos os limites e se transformou num grupo de ação política confessa. Nada a temer. Se além da simples delação dirigida for necessário, como se espera, que se apresentem provas, nada a temer.”
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O Globo
O ex-ministro Gilberto Carvalho, amigo e principal assessor do ex-presidente Lula, chamou de “ato desesperado” o acordo de delação fechado pelo ex-ministro Antonio Palocci com a Polícia Federal. Para Carvalho, o ex-companheiro faz de tudo para deixar a prisão.
Carvalho repete o discurso adotado pelo PT desde que Palocci depôs ao ministro Sérgio Moro, ano passado, quando afirmou que Lula fizera um “pacto de sangue” com Emílio Odebrecht, dono da empresa. Os petistas criticam a atitude de Palocci e o comparam a João Vaccari e José Dirceu, que optaram por não contar o que sabem.
DESESPERO – “Infelizmente, mais uma vez o Palocci é usado em seu desespero pela saída da prisão para atacar o Lula, por coincidência nos dias em que o Supremo começa a disciplinar os excessos da Lava-Jato. Agora, de novo, usam o Palocci, como já fizeram outras vezes”, disse Gilberto Carvalho à coluna.
O braço-direito de Lula reclama de uma politização da Lava-Jato e afirma que o PT não tem nada a temer: “Este grupo da Lava-Jato perdeu todos os limites e se transformou num grupo de ação política confessa. Nada a temer. Se além da simples delação dirigida for necessário, como se espera, que se apresentem provas, nada a temer.”
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