Postado em 29/08/2017 7:54
Das 417 cidades baianas, 184 decretaram estado de emergência em
decorrência da estiagem. Outras cinco também assumiram o decreto por
conta da seca. No total, esse número significa que cerca de 45% dos
municípios do Estado estão autorizados a suspender e alterar programas e
atividades do Executivo, a fim de ajustar os recursos ao cenário de
crise – problema que atinge ao todo 3.845.540 habitantes. Disponíveis no
site da Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec), os dados
foram atualizados na última segunda-feira (21). A maioria dos decretos
já foi reconhecida pelo governo federal, mas algumas cidades estão sob
análise, como é o caso de Paratinga, Paulo Afonso, Antônio Cardoso e
Barro Alto que não aparecem na lista de Reconhecimentos Vigentes do
Ministério da Integração. As duas últimas chegaram a passar pela
vistoria do governo federal em março deste ano, mas tiveram seus pedidos
negados. De acordo com a lista da Defesa Civil da Bahia, novos decretos
foram publicados para esses munícipios em agosto e aguardam nova
análise da União. No âmbito nacional, o panorama não se distingue muito,
como apontado no levantamento publicado pela Folha de S. Paulo nesta
segunda-feira (28). A apuração indica que 23% dos municípios brasileiros
estão nessa situação. Ainda assim, desse contingente, 71% estão
concentrados nas regiões Norte e Nordeste do país, além do Estado de
Minas Gerais.
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