MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

MST invade fazenda pensando que era de uma senadora que votou contra Dilma


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Senadora Ana Amélia lamenta a retaliação feita pelo MST
Evandro Éboli
O Globo
Um grupo de sem-terra ligado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou na madrugada desta quinta-feira a fazenda Saco de Bom Jesus, em Formosa (GO), que foi vendida pela senadora Ana Amélia (PP-RS), e as filhas de seu ex-marido. O MST, em nota, afirma que o imóvel foi considerado improdutivo e que a invasão é parte da jornada de lutas dos movimentos do campo.
Ana Amélia, em nota, diz que a propriedade é espólio de seu ex-marido, Octávio Cardoso, falecido em 2011. A senadora e as filhas de Cardoso são herdeiras do imóvel, que foi vendido há dois anos, mas ainda está em processo de transferência. Os novos proprietários, segundo a assessoria da parlamentar, já assumiram a fazenda. Como o imóvel foi vendido à prestação, a transferência para o nome do novo dono só se dará ao final desse processo.
NA FORMA DA LEI – “A venda ocorreu em agosto de 2014, conforme registro no Cartório 2º Tabelionato de Notas, em Itumbiara (GO), e foi declarada no imposto de renda de todos os herdeiros na declaração seguinte, como determina a lei” – diz Ana Amélia, na nota.
Para a parlamentar, a ação do MST é uma vingança por ela ter votado a favor do impeachment de Dilma Rousseff. “Lamento que seja uma retaliação do MST pelo meu voto favorável ao impeachment. Essa é a reação antidemocrática por não aceitarem a decisão tomada pelo Senado Federal”.
A senadora disse ainda que lamenta os prejuízos e os transtornos que enfrentam os novos proprietários e que espera que “essa situação possa ser resolvida brevemente, de forma legal e pacífica. Confio na justiça para uma rápida e justa solução”.
MST JUSTIFICA– Também em nota, o MST diz que o objetivo da ocupação é denunciar a existência de espaços improdutivos, ao mesmo tempo em que é negado à milhares de famílias um espaço de terra. Em Goiás, afirma o movimento, a estimativa é que cerca de cinco a oito mil famílias estejam acampadas por todo o estado, à espera da terra.



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