Pai conseguiu na Justiça ordem para governo da BA pagar medicamento.
Sesab garantiu que remédio vindo do Canadá chega na próxima semana.
Menino de sete anos com doença rara foi internado em Salvador (Foto: Elcimar Badu/Arquivo pessoal)
Menino de sete anos com doença rara foi internadoem Salvador (Foto: Elcimar Badu/Arquivo pessoal)
"Ele não produz proteína C, que é um dos fatores da coagulação. Ele tem sete anos, estuda e é um menino inteligente. Perdeu a visão quando nasceu por causa da doença. Na segunda-feira, era para ele tomar 15 ampolas no hospital, mas só tomou 10. Ele foi para o hospital hoje para ser internado, já com hematomas na perna e com dores", destaca o pai da criança.
Elcimar diz que já teve o filho com o mesmo problema que morreu em consequência da doença. "Faz 16 anos que isso aconteceu. Ele era recém-nascido, tinha 12 dias de vida. Teve hematomas no corpo todo e morreu", destaca.
Para garantir o tratamento do segundo filho, Elcimar Badu afirma que entrou na Justiça para obrigar o estado da Bahia a pagar o medicamento da criança de sete anos. O pai disse que conseguiu a ordem judicial após ação da Defensoria Pública.O remédio é importado do Canadá.
Em nota, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) informou que o estoque do medicamanto para o menino de sete anos acabou porque a empresa fornecedora não conseguiu importar e trazer o medicamento para o Brasil. O órgão também destacou que o "Ceprotin" é uma medicação que não existe no país e que o custo com o tratamento do garoto é de R$ 600 mil por mês.
A Sesab garantiu que a criança não vai precisar viajar para o Canadá, já que a empresa que produz o remédio no país vai despachar por via aérea o medicamento para Salvador e o paciente receberá a medicação no início da próxima semana.
Menino de sete anos com doença rara foi internado em Salvador (Foto: Elcimar Badu/Arquivo pessoal)
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