Os 12 mil empregados da TIM estão revoltados com a decisão da operadora de não pagar a segunda
parcela do PPR (Programa de Participação nos Resultados) 2016. A TIM disse que
as metas financeiras do ano passado não foram atingidas e pode solicitar a
devolução do adiantamento de 1,5 salário pago antecipadamente no final de 2015. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em
Telecomunicações (Sinttel), Marcelo Beltrão, diz que o caso pode parar em greve
dos funcionários. “Não aceitamos esta 'pegadinha' e se houver qualquer desconto
nos salários dos trabalhadores iremos convocar uma greve imediatamente, além
das medidas judiciais cabíveis”, afirmou. Segundo o Sinttel, o que mais deixa os empregados
revoltados é a "falta de responsabilidade" da empresa em comunicar
com um grande atraso o não pagamento da remuneração. O sindicato não acredita
na versão da TIM de que os resultados não foram alcançados e pede um estudo
mais criterioso.
"Se os números de 2015 tivessem sido tão ruins,
nenhum dirigente da TIM e nem de empresa alguma teria concordado em antecipar
1,5 salários em dezembro. [...] A empresa está querendo que todos os
trabalhadores paguem pelos erros de seus executivos. Mentiram o tempo todo para
o mercado? Enganaram os acionistas? E agora nós vamos pagar?"
Por meio de nota, TIM voltou
atrás e disse que não exigirá o ressarcimento da parcela paga em dezembro por
parte dos seus funcionários, mas que realmente a meta necessária para o
pagamento não foi atingida.
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