Bloqueando informações e lutando com obstinação para preservar privacidade, família do alemão impede que se conheça o verdadeiro estado de saúde do heptacampeão
por
iG São Paulo
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: Divulgação / Ferrari
![Michael Schumacher na neve](http://www.tribunadabahia.com.br/thumbnail.ashx?w=468&h=0&img=%2fupload%2fimages%2f2015-12-29%2f20151229040320_Image22.jpg&s=y)
Michael Schumacher na neve
Exatos dois anos depois de sofrer um
seriíssimo acidente esquiando, Michael Schumacher continua lutando por
sua vida. Devido ao bloqueio de informações imposto por sua família e
staff, pouco se sabe a respeito de seu estado. O que se sabe de
concreto, especulações à parte?
O piloto se acidentou no dia 29 de dezembro, quando descia os Alpes franceses, desfrutando das férias com amigos e familiares. O heptacampeão da Fórmula 1 foi transportado de helicóptero para o hospital de Grenoble, com múltiplas lesões na cabeça. Ao chegar, estava em coma, e necessitou de imediata intervenção neurocirúrgica.
No dia seguinte, os médicos descreveram seu estado como "extremamente sério". Uma segunda operação, que durou duas horas, foi realizada para "reduzir o inchaço em seu cérebro". Desde então, as informações têm sido liberadas a conta-gotas, sem periodicidade fixa.
Em abril do ano passado, a família divulgou um comunicado que dizia que o piloto mostrava "momentos de consciência e despertar". Três meses depois, soube-se que o alemão não estava mais em coma e deixara o hospital. Em setembro, foi oficialmente confirmado que Michael foi transferido do hospital de Lausanne para a residência dos Schumacher, à beira do lago de Genebra.
Em maio deste ano novas informações foram divulgadas. Sua manager, Sabine Kehm, disse a uma publicação alemã que Michael "fazia progressos", mas advertia a seus fãs para que "sempre tenham em mente a seriedade de suas lesões".
Desde então, apenas o presidente da FIA, Jean Todt, que disse que Michael "ainda estava lutando", e Ross Brawn romperam o silêncio. "Continuamos rezando para que ele se recupere até um estágio em que...é devagar, mas sempre há esperança", disse o ex-chefão da Ferrari.
Ciosa do silêncio, a família Schumacher processou três tabloides alemães em julho. Os jornais haviam publicado que o piloto havia falado suas primeiras palavras depois do acidente. Na semana passada, Kehm criticou uma revista que escreveu que Michael havia voltado a andar, e a desmentiu.
Os esforços para se arrancar informações são enormes. E é fácil entender por quê. O primeiro fotógrafo capaz de obter imagens de Schumacher depois do acidente vai se transformar num milionário da noite para o dia. Em dezembro do ano passado, um jornalista se vestiu como padre para ter acesso ao quarto de hospital de Schumacher.
Em agosto, o empregado da empresa suíça de helicópteros encarregada de transportá-lo de Grenoble para Lausanne foi preso, acusado de envolvimento no roubo de prontuários médicos. Foram encontrados também fotógrafos acampados na floresta que circunda o lar dos Schumacher. Eles até utilizaram helicópteros capazes de voar baixo para obter imagens do heptacampeão.
Gary Harststein, ex-médico da Fórmula 1, escreveu em seu blog que a família não teria motivos para bloquear a divulgação de informações realmente boas, caso elas existissem.
Recentemente, o diário britânico "Daily Express" afirmou, mencionando "uma fonte próxima à família Schumacher" que o ex-piloto pesava menos de 45kg. Tudo o que se sabe, de certo, é que o alemão, que completa 47 anos no próximo dia 3, continua na luta pelo maior grande prêmio que pode almejar: sua vida.
O piloto se acidentou no dia 29 de dezembro, quando descia os Alpes franceses, desfrutando das férias com amigos e familiares. O heptacampeão da Fórmula 1 foi transportado de helicóptero para o hospital de Grenoble, com múltiplas lesões na cabeça. Ao chegar, estava em coma, e necessitou de imediata intervenção neurocirúrgica.
No dia seguinte, os médicos descreveram seu estado como "extremamente sério". Uma segunda operação, que durou duas horas, foi realizada para "reduzir o inchaço em seu cérebro". Desde então, as informações têm sido liberadas a conta-gotas, sem periodicidade fixa.
Em abril do ano passado, a família divulgou um comunicado que dizia que o piloto mostrava "momentos de consciência e despertar". Três meses depois, soube-se que o alemão não estava mais em coma e deixara o hospital. Em setembro, foi oficialmente confirmado que Michael foi transferido do hospital de Lausanne para a residência dos Schumacher, à beira do lago de Genebra.
Em maio deste ano novas informações foram divulgadas. Sua manager, Sabine Kehm, disse a uma publicação alemã que Michael "fazia progressos", mas advertia a seus fãs para que "sempre tenham em mente a seriedade de suas lesões".
Desde então, apenas o presidente da FIA, Jean Todt, que disse que Michael "ainda estava lutando", e Ross Brawn romperam o silêncio. "Continuamos rezando para que ele se recupere até um estágio em que...é devagar, mas sempre há esperança", disse o ex-chefão da Ferrari.
Ciosa do silêncio, a família Schumacher processou três tabloides alemães em julho. Os jornais haviam publicado que o piloto havia falado suas primeiras palavras depois do acidente. Na semana passada, Kehm criticou uma revista que escreveu que Michael havia voltado a andar, e a desmentiu.
Os esforços para se arrancar informações são enormes. E é fácil entender por quê. O primeiro fotógrafo capaz de obter imagens de Schumacher depois do acidente vai se transformar num milionário da noite para o dia. Em dezembro do ano passado, um jornalista se vestiu como padre para ter acesso ao quarto de hospital de Schumacher.
Em agosto, o empregado da empresa suíça de helicópteros encarregada de transportá-lo de Grenoble para Lausanne foi preso, acusado de envolvimento no roubo de prontuários médicos. Foram encontrados também fotógrafos acampados na floresta que circunda o lar dos Schumacher. Eles até utilizaram helicópteros capazes de voar baixo para obter imagens do heptacampeão.
Gary Harststein, ex-médico da Fórmula 1, escreveu em seu blog que a família não teria motivos para bloquear a divulgação de informações realmente boas, caso elas existissem.
Recentemente, o diário britânico "Daily Express" afirmou, mencionando "uma fonte próxima à família Schumacher" que o ex-piloto pesava menos de 45kg. Tudo o que se sabe, de certo, é que o alemão, que completa 47 anos no próximo dia 3, continua na luta pelo maior grande prêmio que pode almejar: sua vida.
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