“Eu tenho a visão muito pessimista em relação ao governo Dilma. Ou ela procura o presidente Fernando Henrique Cardoso para conversar ou não vai superar a crise e não vai acabar bem”.
A proposta de inusitada aliança entre os dois segmentos políticos que se rivalizam na politica brasileira há décadas provoca reações coléricas de outros petistas, especialmente no momento em que o PT é alvo das investigações da Lava Jato. O próprio filho do ex-presidente Lula foi alvo de uma mandado de busca e apreensão na operação que investiga a compra de emendas nas Medidas Provisórias.
Nesta terça-feira (27), na carona de um bate-boca político opondo os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Aécio Neves (PSDB-MG) no plenário, onde se discutia a taxa da rejeição dos presidenciáveis, Jorge Viana, que também é irmão do governador do Acre, Tião Viana, foi menos explícito, mas reapresentou a tese, só que de maneira pública.
“Se o governo não faz uma agenda boa, vamos pensar uma agenda comum. Sem ela não dá para virar a página da crise. O presidente Fernando Henrique, lá atrás, chamou os ex-presidentes para discutir o Brasil e hoje dá muitas entrevistas porque é uma das grandes autoridades. Está passando da hora de construir uma agenda para o país”, finalizou Viana.
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