Segundo pesquisa, filetes escorrem durante alguns períodos do ano e deixam faixas com menos de 5 metros de largura
por
Ansa
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: Divulgação/Nasa/AP
Foto sem data mostra linhas de encosta de 100 metros na superfície de Marte produzidas pela água
A Nasa revelou nesta segunda-feira (28/9)
que filetes de água salgada escorrem sobre a superfície de Marte
durante alguns períodos do ano e deixam "linhas de encosta recorrentes".
Essas faixas têm menos de cinco metros de largura e aparecem em
diversas regiões do planeta.
A confirmação foi dada graças aos dados analisados pelo satélite MRO (Mars Recoinassance Orbiter), que orbita ao redor do astro e foram publicados na revista "Naturee Geoscience". As pesquisas foram conduzidas no Instituto de Tecnologia da Georgia, pelo grupo da cientista Lujendra Ojha.
A água aparece sob forma de gotas, que se condensam no interior de estreitos canais, e a ação era considerada um mistério desde a sua primeira descoberta, nos anos 1970.
Desde então, eles são estudados e os especialistas sempre suspeitaram que os minúsculos canais vistos nas fotografias eram formados pelo escorrimento de pequenas quantidades de água salgada, que condensa rapidamente durante os meses mais quentes do ano.
Após 40 anos de estudo, a confirmação apareceu graças à equipe de Ojha. Eles conseguiram extrair imagens utilizando apenas um pixel dos dados espectrais - que separa a luz em diversas frequências - e conseguiram revelar do que eram compostas essas substâncias.
A partir daí, ele verificaram que esses dados estão na categoria de "sais minerais hidratados". Agora, a equipe quer determinar se essa água quando está líquida "é central para a compreensão do ciclo hidrológico". Com essa informação, eles poderão afirmar se há "potencial" para que exista vida em Marte.
Porém, o grupo é realista. Explicando que essas linhas de encosta de sais percloratos são "baixas para sustentar qualquer tipo de vida terrestre", eles querem analisar se a descoberta se forma pela absorção de umidade, que poderia fornecer condições úmidas para o desenvolvimento de algum tipo de vida.
A confirmação foi dada graças aos dados analisados pelo satélite MRO (Mars Recoinassance Orbiter), que orbita ao redor do astro e foram publicados na revista "Naturee Geoscience". As pesquisas foram conduzidas no Instituto de Tecnologia da Georgia, pelo grupo da cientista Lujendra Ojha.
A água aparece sob forma de gotas, que se condensam no interior de estreitos canais, e a ação era considerada um mistério desde a sua primeira descoberta, nos anos 1970.
Desde então, eles são estudados e os especialistas sempre suspeitaram que os minúsculos canais vistos nas fotografias eram formados pelo escorrimento de pequenas quantidades de água salgada, que condensa rapidamente durante os meses mais quentes do ano.
Após 40 anos de estudo, a confirmação apareceu graças à equipe de Ojha. Eles conseguiram extrair imagens utilizando apenas um pixel dos dados espectrais - que separa a luz em diversas frequências - e conseguiram revelar do que eram compostas essas substâncias.
A partir daí, ele verificaram que esses dados estão na categoria de "sais minerais hidratados". Agora, a equipe quer determinar se essa água quando está líquida "é central para a compreensão do ciclo hidrológico". Com essa informação, eles poderão afirmar se há "potencial" para que exista vida em Marte.
Porém, o grupo é realista. Explicando que essas linhas de encosta de sais percloratos são "baixas para sustentar qualquer tipo de vida terrestre", eles querem analisar se a descoberta se forma pela absorção de umidade, que poderia fornecer condições úmidas para o desenvolvimento de algum tipo de vida.
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