(G1) Analistas e técnicos da Controladoria Geral da União (CGU) no
Distrito Federal e de 20 estados fizeram uma marcha em Brasília
nesta terça-feira (29) para defender a manutenção do órgão na reforma
ministerial prevista para ser anunciada nos próximos dias pela
presidente Dilma Rousseff. Os manifestantes chegaram a fechar três das
seis faixas do Eixo Monumental.
A presidente decidiu adiar para esta semana o anúncio da reforma administrativa,
informou na última quinta (24) a Secretaria de Comunicação Social da
Presidência. A assessoria da CGU disse que oficialmente não recebeu
nenhum comunicado sobre o fim ou a transferência de atribuições do órgão
para outros ministérios.
Os manifestantes – 600 pessoas, segundo a Polícia Militar; mil, de acordo com os organizadores do ato – seguiram da sede do órgão, em Brasília, até a Praça dos Três Poderes. O presidente do sindicato da categoria, Rudinei Marques, disse que o ato tem o apoio de movimentos sociais e organizações não governamentais.
Os manifestantes – 600 pessoas, segundo a Polícia Militar; mil, de acordo com os organizadores do ato – seguiram da sede do órgão, em Brasília, até a Praça dos Três Poderes. O presidente do sindicato da categoria, Rudinei Marques, disse que o ato tem o apoio de movimentos sociais e organizações não governamentais.
"Os órgãos de transparência e de combate à corrupção estão aqui hoje
dando mais voz ao protesto, que exige nada mais nada menos que respeito
ao órgão que mais combate a corrupção e atua em prol da correta
aplicação do dinheiro público. Vamos fazer uma caminhada passando pelo
ministério do planejamento porque Nelson Barbosa está na frente desta
reforma e queremos mostrar para ele que que não a aceitamos", disse.
A coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, entidade sem
fins lucrativos, Maria Lúcia Fattorelli, disse que o eventual fim da CGU
seria “um desastre”. “A CGU é um órgão novo, que tem pouco tempo de
existência, e já demonstrou a importância dela para o país. A gente vai
lutar muito para que não aconteça esse projeto burro de acabar com a
CGU."
O analista da Werbethe Vilar disse que a extinção do órgão prejudica o combate à corrupção. "Se for verdadeira essa previsão, isso enfraquece o controle interno do poder Executivo, o combate à corrupcão, a boa gestão dos recursos públicos. A mudança só interessa aos corruptos, que não querem o controle do bem público."
O analista da Werbethe Vilar disse que a extinção do órgão prejudica o combate à corrupção. "Se for verdadeira essa previsão, isso enfraquece o controle interno do poder Executivo, o combate à corrupcão, a boa gestão dos recursos públicos. A mudança só interessa aos corruptos, que não querem o controle do bem público."
O também analista Fábio Felix disse que o fim da CGU não se justifica
pela redução de gastos que o governo se propõe a fazer. “Em termos de
gastos ela não representa praticamente nada em relação ao Orçamento
brasileiro. Se ela [CGU] for rebaixada, isso enfraquece as condições de
combate à corrupção e assim fica difícil de fiscalizar e punir."
BLOG DO CORONEL
Temer acabou com a CGU. MANIFESTE-SE!
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