MEDIÇÃO DE TERRA

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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Hackers ´sequestram´ sistema de prefeitura e exigem resgate


Os serviços administrativos da Prefeitura de Pratânia (SP) estão suspensos depois que um grupo de hackers invadiu o sistema interno do município no último domingo (30). Um especialista na área foi contratado para resolver o problema, mas o portal não foi normalizado até esta terça-feira (1º). Para ter acesso a sistema é necessário uma senha. Por uma mensagem em inglês, o grupo pediu um "resgate" de três mil dólares e diz ainda que não aceita pedido de desconto do valor e ainda agradece no final. "Os funcionários chegaram na prefeitura e encontraram o sistema travado. Não sabemos como ficarão os nossos serviços", comenta o prefeito da cidade, Roque Joner. Para o técnico em informática Jefferson Cavallari, mesmo pagando o resgate, a prefeitura correria riscos. “A gente não tem garantia total que esses arquivos vão voltar para prefeitura, que ele vai passar a senha e a gente consiga voltar ao sistema normal. É um hacker que tem um conhecimento vasto em informática e, a princípio, não tem o que ser feito.” Um dos problemas que a invasão acarreta é que na quinta-feira (3) é dia de pagamento dos servidores e a prefeitura não consegue acessar a folha de pagamento. “A folha, o almoxarifado, o IPTU, ISS, tesouraria, compras, licitações, enfim, o coração da prefeitura está bloqueado”, lamenta o prefeito. O delegado Celso Olindo, que cuida do caso, diz que o hacker que invadiu o sistema da prefeitura pode responder por dois crimes. “A pessoa pode responder pelo crime de extorsão, já que está pedindo resgate para devolução do sistema, e também a lei da Carolina Dieckman, de invasão de sistema de informática.” O advogado José Antônio Milagre, que é especialista em direito digital, disse que crimes assim têm se tornado comum. Principalmente quando os órgãos públicos não investem em segurança nos servidores de internet. O advogado falou ainda que é preciso analisar as conexões e judicialmente apurar a autoria para se chegar aos responsáveis pelo crime virtual. Nesse caso há dois crimes, invasão de dispositivo informático , mais extorsão de dinheiro. A pena para extorsão é prisão de quatro a dez anos. Já o outro crime tem pena de reclusão de três meses a um ano, mais multa. Ainda, se os dados pessoas como RG, CPF e débitos foram divulgados, os moradores de Pratânia poderão acionar a prefeitura. (G1)

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