Foto: Reprodução
Empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano
Em sessão na tarde de hoje (24), a Segunda Turma do Supremo
Tribunal Federal (STF) negou habeas corpus requerido pelo empresário
Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. Os advogados do
empresário já haviam tentado sua soltura no Superior Tribunal de
Justiça, sem sucesso. O relator do caso foi o ministro Teori Zavarski.
Na sessão, ele argumentou que o documento da prisão preventiva apresenta
fundamentos suficientes para manter Fernando Baiano preso. A ministra
Carmem Lúcia e o ministro Celso de Mello acompanharam o relator. Carmem
Lúcia explicou que a prisão preventiva não existe por receio de que o
empresário fuja, mas para garantia da ordem pública e evitar que o réu
continue praticando crimes. Preso nas investigações da Operação Lava
Jato, Fernando Baiano é acusado de cobrar propina para intermediar a
compra de equipamentos para a Petrobras. No entanto, seus advogados
negam as acusações de negócios ilícitos com a estatal. Segundo o juiz
federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações, há provas de que
Soares recebeu “valores milionários em contas no exterior”. Soares
também nega ter relações com o PMDB. Em depoimento de delação premiada, o
doleiro Alberto Youssef disse que o investigado arrecadava propina para
o PMDB, por meio de contratos com a Petrobras. POLITICA LIVRE
Marcelo Brandão, Agência Brasil
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