MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Três opiniões sobre a ameaça de Lula usar o exército do MST


MST treinou favelados em São José dos Campos (SP) para a luta armada
Celso Serra
O conjunto de fatos ocorridos recentemente não me leva a crer que as palavras de Lula sejam meras bravatas. Para mim, foi uma ameaça concreta, ao se referir a colocar o exército do MST nas ruas.
O MST sempre foi considerado o braço armado do PT. E isso não é de hoje. Não devemos esquecer que – sorrateiramente – esteve no Brasil o vice-presidente e ministro para o Poder Popular das Comunas e Desenvolvimento Social da Venezuela, Elías Jaua, aquele cuja babá foi presa em São Paulo ao tentar ingressar no país com uma arma guardada em uma maleta. Até a babá tinha arma…
Veio fazer o quê? Assinar um “convênio” com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), conforme ele mesmo definiu, “para fortalecer o que é fundamental em uma revolução socialista”. Esse fato, além de significar uma interferência nos assuntos internos do país, pode ter íntima relação com ameaça feita por Lula e pertencer ao mesmo conjunto.
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LULA DEVIA FICAR CALADO

Valmor Stédile
Já que estou marcado em algumas postagens nas redes sociais como autor do discurso de João Pedro Stédile, honrado líder do MST a quem fui apresentado por Leonel Brizola em 1997, reforço a breve análise que fiz sobre esta recente manifestação de defesa da Petrobras. Acho que Lula cooperaria mais em silêncio, embora reconheça o direito à exposição.
Nessa nova aparição precisou de escolta policial para chegar ao evento, devia deixar Dilma Rousseff viver seu momento, porque desta vez ela venceu mais por méritos próprios e que a meu ver superam os dele e de seu antecessor.
Observem como a TV Globo bate no PT, mas poupa Lula. E este, quando esbraveja sobre o PSDB, poupa FHC, sabem por quê? É tática triangular, pela qual o polvo global se move sob dois polos políticos que se entrelaçam nas pontas.
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LULA QUER SE PROTEGER

Carlos Molina
O que “nunca sabia de nada” aciona a metralhadora giratória para intimidar os inimigos. A cada dia a crise causada pelos escândalos se aproxima cada vez mais da imagem dele, que está ficando menos blindado. Ele, grande responsável, ficou o tempo todo na moita, se preservou, enquanto os escândalos gerados por seu governo explodiam por cima do Planalto e da nova mandatária.
Como os seus braços nas negociatas (Vaccari, Gabrielli etc,) são citados nas declarações dos que se beneficiam com a delação premiada e começam a serem chamados para depor, o Lula quer o envolvimento direto da Dilma Rousseff e dos segmentos populares. Ou melhor, quer a Dilma como “advogada de defesa” e os movimentos sociais como escudo.

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