Ontem o PT soltou resolução onde diz, textualmente: "orienta" a bancada a "debater com o
Executivo a possibilidade de manter o reajuste de 6,5% na tabela do
Imposto de Renda do corrente exercício, aprovado com nosso voto e
posteriormente vetado". O presidente nacional do PT, Rui Falcão, foi
além e disse que é pessoalmente favorável à manutenção do projeto
aprovado pelo Congresso, com o reajuste de 6,5% da tabela do IR.
Segundo o Valor Econômico, a decisão confronta recente declaração de
Dilma que reafirmou o compromisso em manter o veto para evitar impacto e
ofensa à Lei de Responsabilidade Fiscal. "Vou cumprir meu compromisso, é
4,5%, não vetamos porque queremos, vetamos porque não cabe no orçamento
público", disse a presidente no dia 20.
Na justificativa ao veto, a presidente afirmou que a proposta levaria
à renúncia fiscal de R$ 7 bilhões, sem vir acompanhada da devida
estimativa do impacto orçamentário-financeiro. Em contrapartida, nos bastidores, lideranças petistas argumentam que a
diferença entre o reajuste em 6,5% e o de 4,5% não seria superior a R$
1,7 bilhão. Um custo "razoável" e que serviria de contraponto ao ajuste
fiscal, que constrange o PT.
BLOG DO CORONEL
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