Empresa afirma que procura por galões cresceu 20% nesta semana.
Clientes também buscam caixa d'água para aguentar 5 dias de rodízio.
Em uma distribuidora de água na Zona Sul de São Paulo, o caminhão faz entrega de duzentos galões em cada visita. Antes fazia duas viagens por dia, mas nos últimos meses, aumentou pra quatro.
A distribuidora Rocha Branca contratou mais atendentes e entregadores. Comparando dezembro de 2013 com dezembro do ano passado, o aumento nas vendas foi de 147% por cento. E há dois dias, desde que a Sabesp disse que uma situação extrema levaria a um rodízio severo, a procura cresceu 20%.
Além de o aumento nas vendas o que vem chamando a atenção da empresa nos últimos dias é o comportamento dos clientes. Muitos chegam aqui com a intenção de comprar os galões pra estocar em casa. Sem se dar conta de um detalhe, a data de validade. A água dos galões de 10 e 20 litros precisa ser consumida em até dois meses.
"Os galões de água duram dois meses. Então as pessoas que querem comprar mais de 100 galões a gente está alertando para a pessoa estudar, ver direitinho o que vai fazer, o que que não vai fazer. Elas estão um pouco desesperadas porque sabem que vai acabar a água mas não sabem quando e aonde, então elas estão desesperadas por água", explica Roberta Sherman, gerente geral da empresa.
Procura por caixas d'água
A pocura por caixas d'água também aumentou. Neste mês, foram 200 unidades vendidas apenas em uma unidade de rede de material de construção. O total é quase o dobro do que foi vendido no mesmo mês do ano anterior.
"Já tenho uma, mas eu quero ter mais uma para aguentar pelo menos cinco dias", relatou um dos clientes ouvidos pelo SPTV. O prazo de cinco dias sem água foi um dos cenários projetados pela Sabesp. O formato final e a data da implantação do rodízio não foi definido.
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