MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 31 de janeiro de 2015

Itajaí cancela desfile de Carnaval e diz que investirá no combate à dengue


Os R$ 400mil destinado às agremiações serão utilizados para a saúde.
Segundo Dive, ao menos 20 casos da doença foram confirmados.

Do G1 SC
Em Itajaí, blocos animaram a avenida na noite de domingo (Foto: Prefeitura de Itajaí/Divulgação)Esquenta Carnaval será mantido
(Foto: Prefeitura de Itajaí/Divulgação)
A Prefeitura de  Itajaí confirmou na quarta-feira (28) que não haverá desfile de Carnaval neste ano na cidade e os R$ 400 mil que seriam destinados às agremiações serão utilizados para o combate à dengue no município. A festa não ocorrerá porque a prestação de contas da Super Liga das Escolas de Samba do município não foi aprovada. Ao menos 20 casos da doença foram comprovados em Itajaí, segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica Estadual (Dive).
Conforme a Secretaria de Turismo, as contas da Super Liga referentes aos gastos do ano passado foram rejeitadas pela Controladoria do Município, por irregularidades. A Liga é a organização que reúne as entidades carnavalescas da cidade e é a responsável por promover os desfiles.
Será mantido o Esquenta Carnaval, evento promovido pela Secretaria de Turismo que tradicionalmente ocorre na noite do dia 13 de fevereiro, junto ao Mercado Público Municipal. Neste ano, o Esquenta Carnaval deve iniciar às 20h, com animação da Volare’s Band.
Os recursos municipais serão redirecionados à intensificação das ações de combate à dengue em Itajaí. Segundo relatório da Dive divulgado na quarta, o município é o que registra mais casos da doença. Conforme o documento, havia 20 casos confirmados e 17 aguardando resultado.
Aedes (Foto: Reprodução)Itajaí é a cidade catarinense com mais casos de
dengue confirmados (Foto: Reprodução)
Dengue em Itajaí
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, 67% da cidade registra focos positivos do mosquito transmissor da doença. Os bairros São Vicente, Cordeiros, Cidade Nova e São João são os que estão em situação mais crítica.
Conforme a enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Jaqueline Kock, quem sentir os sintomas da doença deve procurar uma unidade de saúde. “Se a pessoa estiver sentindo febre alta durante dois ou mais dias, dores no corpo, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e ou manchas avermelhadas, ela deve imediatamente procurar a unidade de saúde e fazer uma consulta”, explica.
A prefeitura também pede que os moradores ajudem a combater a proliferação do transmissor da dengue eliminando água parada de latas, embalagens, pneus, vasos, sacolas plásticas, lixeiras e demais objetos que possam abrigar os focos do mosquito.
A presença do mosquito é o que explica a concentração da doença em Itajaí. De acordo com a gerente de vigilância de zoonoses da Dive, Suzana Zeccer, uma reunião entre a entidade e a prefeitura na quarta fechou estratégias para tentar revertar a situação. Serão enviadas a Itajaí equipes da Dive, três agentes de São José, na Grande Florianópolis, e agente comunitários da saúde passarão orientações à população de como previnir a proliferação do mosquito.

Não é característico da espécie do Aedes aegypti a necessidade de deslocamento muito longe do local onde nasceu. Caso o inseto tenha alimento, na forma de sangue humano, e local para depositar os ovos, a tendência é de permanência no mesmo local.

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