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domingo, 28 de dezembro de 2014

Movimento Passe Livre marca protesto contra aumento da tarifa de ônibus


Grupo de ativistas que liderou a onda de protestos deflagrada em junho de 2013 convocou manifestação para as 17 horas do dia 9 de janeiro em frente ao Teatro Municipal

Movimento Passe Livre (MPL) convoca novo protesto para o dia 9
Movimento Passe Livre (MPL) convoca novo protesto para o dia 9 (Felipe Frazão/VEJA)
Dois dias após o prefeito de São Paulo Fernando Haddad anunciar o primeiro aumento da tarifa de ônibus desde a onda de protestos de junho de 2013, o movimento Passe Livre convocou uma manifestação contrária ao reajuste para o dia 9 de janeiro. Um ano e meio atrás, quando a prefeitura paulistana anunciou a cobrança de 20 centavos a mais na passagem, foram deflagrados sucessivos protestos que se alastraram para outras capitais. Diante da pressão popular, Haddad adiou o reajuste. A partir de 6 de janeiro, a tarifa irá passar de 3 para 3,50 reais.
Até a tarde deste domingo, cerca de 1.500 pessoas haviam confirmado presença na página do evento no Facebook. O protesto está marcado para as 17h em frente do Teatro Municipal, no Centro de São Paulo. Antes, no dia 5 de janeiro, o grupo irá organizar uma aula pública contra o aumento em frente à Prefeitura. "O direito de se locomover não deve ter preço. Transporte não é mercadoria", diz o texto da convocatória na rede social.
Ao anunciar o reajuste, a Prefeitura afirmou que apenas 8% dos passageiros vão pagar a tarifa reajustada já que o aumento não irá incidir sobre as passagens pagas com bilhetes únicos, seja diário, semanal ou mensal, que continuará sendo de 3 reais.
Os valores foram informados na última sexta-feira pelo prefeito Fernando Haddad (PT) à Câmara Municipal, atendendo à exigência da lei orgânica do município. Haddad também comunicou à Casa que concederá tarifa zero no transporte coletivo para estudantes das redes públicas de educação, como já havia sido anunciado. Estudantes de nível superior com bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni), Programa de Financiamento Estudantil (Fies) ou cotas raciais ou sociais também serão beneficiados.
VEJA.COM

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