No Vale do Rio Pardo, dezenas de CCs e secretários foram demitidos.
Horário restrito economiza gastos municipais com água, luz e telefone.
A crise financeira que atinge quase metade das prefeituras gaúchas,
segundo o levantamento da Federação das Associações de Municípios do Rio
Grande do Sul (Famurs), provoca demissões de CCs, secretários e medidas
para economizar água, luz e telefone. Na Região do Vale do Rio Pardo,
por exemplo, o horário de atendimento foi alterado e algumas
administrações vão começar 2015 com apenas um turno de serviço diário.
Em Santa Cruz do Sul, a fila para atendimento na Secretaria da Fazenda é grande nesta época do ano. A população reclama do horário restrito. “Deveria ser o dia inteiro. Até para eles iria facilitar”, diz a dona de casa Elaine Fontoura. “Tinham de trabalhar o turno inteiro, não só meio turno”, reclama o agricultor Renato Swartz.
No entanto, segundo a prefeitura, o horário reduzido ajuda o município a
economizar e enfrentar a crise financeira. O principal motivo é a
redução no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM),
composto pela arrecadação com Imposto de Renda e pelo Imposto sobre
Produtos Industrializados (IPI).
“Com turno único a gente economiza basicamente água, luz, telefone, combustível e alguma coisa em questão de vale-refeição. Tudo ajuda na economia”, argumenta o secretário da Fazenda de Santa Cruz do Sul, Álvaro Conrad.
Em Venâncio Aires, uma das maiores cidades do Vale do Rio Pardo, além do turno único, a prefeitura também precisou demitir 30 CCs e quatro secretários municipais. “Vamos começar a trabalhar desde o início de janeiro em turno único com contenção rigorosa de despesas, fazendo com que a gente possa te, no segundo semestre, uma capacidade de investimento”, diz o prefeito Airton Artus.
Os municípios já conseguiram um aumento de 1% no repasse do FPM, o que significa, para as prefeituras gaúchas, um acréscimo de R$ 431 milhões nos cofres.
Em Santa Cruz do Sul, a fila para atendimento na Secretaria da Fazenda é grande nesta época do ano. A população reclama do horário restrito. “Deveria ser o dia inteiro. Até para eles iria facilitar”, diz a dona de casa Elaine Fontoura. “Tinham de trabalhar o turno inteiro, não só meio turno”, reclama o agricultor Renato Swartz.
“Com turno único a gente economiza basicamente água, luz, telefone, combustível e alguma coisa em questão de vale-refeição. Tudo ajuda na economia”, argumenta o secretário da Fazenda de Santa Cruz do Sul, Álvaro Conrad.
Em Venâncio Aires, uma das maiores cidades do Vale do Rio Pardo, além do turno único, a prefeitura também precisou demitir 30 CCs e quatro secretários municipais. “Vamos começar a trabalhar desde o início de janeiro em turno único com contenção rigorosa de despesas, fazendo com que a gente possa te, no segundo semestre, uma capacidade de investimento”, diz o prefeito Airton Artus.
Os municípios já conseguiram um aumento de 1% no repasse do FPM, o que significa, para as prefeituras gaúchas, um acréscimo de R$ 431 milhões nos cofres.
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