O tumor de pele é o tipo mais comum de câncer no país
Paciente faz exame preventivo de câncer de mama em hospital de Ipanema (Foto:
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Uma
campanha de prevenção e diagnóstico de câncer de pele está sendo
realizada hoje (29) em 23 estados brasileiros pela Sociedade Brasileira
de Dermatologia (SBD). O tumor de pele é o tipo mais comum de câncer no
país. Conforme avaliação do Instituto Nacional de Câncer (Inca), este
ano devem ser registrados 188 mil novos casos da doença em todo o
Brasil.
Segundo a dermatologista Alice Buçard, do Hospital
Federal de Ipanema, existem 17 tipos de tumor de pele. De acordo com o
Inca, eles são subdivididos em não melanoma, menos agressivo, que
representa a maioria dos casos (182 mil), e melanoma, o mais agressivo e
que deverá atingir 6 mil brasileiros.
“No caso dos tumores não melanoma, é preciso ter
atenção a lesões de surgimento recente, feridas que nunca cicatrizam,
lesões com aspereza, que sangram e têm alguma ardência. No caso do
melanoma, normalmente é uma pinta escura. O mais comum é que seja uma
pintinha castanha enegrecida, que surge e cresce rapidamente ou que o
paciente tem por toda a vida e, de repente, muda de tamanho”, explicou a
médica.
Thompson Andrade, que teve câncer de pele,
diz que mantém a vigilância |
Alice
acrescentou que o câncer de pele tem como principal fator de risco a
exposição solar. O tipo melanoma também pode ser causado por questões
genéticas. “Moramos em um país com sol o tempo inteiro. A gente
realmente se expõe de forma e em horários errados, sem proteção solar
adequada. O câncer de pele atinge desde aquele mais branquinho até o
negro. É um engano achar que o negro não tem câncer de pele”, observou a
médica.
O Hospital Federal de Ipanema é uma das unidades do
Ministério da Saúde que aderiram à campanha no Rio de Janeiro. Segundo
Selena Bezerra, diretora do hospital, para os casos diagnosticados
hoje. será organizado um mutirão cirúrgico ainda este ano. “O mutirão
será realizado em dezembro para casos de lesões suspeitas ou com
câncer”, salientou.
Professor universitário, Thompson Andrade, de 74 anos, teve câncer de pele há quatro anos e o retirou por meio de uma cirurgia. Ele participou da ação deste sábado, por considerar importante manter a vigilância. "Não era nenhum câncer muito perigoso, mas acho importante, de vez em quando, fazer exames para saber se apareceu algo novo”, ressaltou.
Professor universitário, Thompson Andrade, de 74 anos, teve câncer de pele há quatro anos e o retirou por meio de uma cirurgia. Ele participou da ação deste sábado, por considerar importante manter a vigilância. "Não era nenhum câncer muito perigoso, mas acho importante, de vez em quando, fazer exames para saber se apareceu algo novo”, ressaltou.
O aposentado Antônio Paschoal Caruso, de 79 anos,
também resolveu fazer uma consulta na ação de hoje. Assim como no caso
de Thompson, os médicos não encontraram nada suspeito. “Eles [médicos]
me orientaram e repassaram informações sobre o filtro solar que tenho de
usar. Tenho de prevenir. É isso que os médicos afirmam”, disse.
Hoje é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele. Informações sobre a campanha e doença podem ser obtidas no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
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