O novo governo de esquerda da Suécia reconheceu nesta
quinta-feira o Estado Palestino em meio ao aumento das tensões entre
árabes e judeus sobre os planos de Israel de construir cerca de mil
unidades habitacionais em Jerusalém Oriental. O membro da União Europeia
tornou-se o terceiro país da Europa Ocidental, depois de
Malta e Chipre, a reconhecer o Estado Palestino, o que reflete uma crescente impaciência internacional com o controle de quase meio século de Israel na Cisjordânia, em Jerusalém Oriental e na Faixa de Gaza. A ministra de Relações Exteriores da Suécia, Margot Wallström, afirmou que a Palestina preenche os critérios do direito internacional necessários para tal reconhecimento. “Há um território, um povo e um governo”, disse a jornalistas em Estocolmo. Israel condenou rapidamente o anúncio. O ministro de Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, descreveu a ação como “uma decisão infeliz que fortalece os elementos extremistas”. Ele também afirmou que “é uma pena que o governo da Suécia escolheu para dar um passo que só causa danos”. Hanan Ashrawi, um alto oficial palestino, elogiou o movimento, afirmando que foi “uma decisão corajosa e de princípios”. Ele acrescentou que espera que outros membros da União Europeia e do mundo “seguiam a liderança da Suécia e reconheçam a Palestina antes que as chances de uma solução com dois Estados seja destruída
Malta e Chipre, a reconhecer o Estado Palestino, o que reflete uma crescente impaciência internacional com o controle de quase meio século de Israel na Cisjordânia, em Jerusalém Oriental e na Faixa de Gaza. A ministra de Relações Exteriores da Suécia, Margot Wallström, afirmou que a Palestina preenche os critérios do direito internacional necessários para tal reconhecimento. “Há um território, um povo e um governo”, disse a jornalistas em Estocolmo. Israel condenou rapidamente o anúncio. O ministro de Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, descreveu a ação como “uma decisão infeliz que fortalece os elementos extremistas”. Ele também afirmou que “é uma pena que o governo da Suécia escolheu para dar um passo que só causa danos”. Hanan Ashrawi, um alto oficial palestino, elogiou o movimento, afirmando que foi “uma decisão corajosa e de princípios”. Ele acrescentou que espera que outros membros da União Europeia e do mundo “seguiam a liderança da Suécia e reconheçam a Palestina antes que as chances de uma solução com dois Estados seja destruída
Associated Press POLITICA LIVRE
Nenhum comentário:
Postar um comentário