Salários de terceirizados estão atrasados e falta até combustível para viaturas.
Secretário de administração atribui crise à redução do fundo de participação.
Questionado sobre a situação, o secretário estadual de administração João Henrique Sousa atribui a crise à queda no Fundo de Participação do Estado, que é de R$ 40 milhões. Segundo o secretário, houve uma queda de cerca de R$ 25 milhões no fundo.
“Quando há uma queda no fundo de participação do Piauí em R$ 25 milhões, isso é extremamente significativo. Porque é um valor que se paga, durante dois ou três meses toda a conta de combustível, por exemplo. Tudo isso pesa”, destacou.
Na Central de Flagrantes de Teresina a situação também é grave. No alojamento dos policiais de plantão, o aparelho de ar condicionado não funciona e os colchões são poucos e em condições precárias. Segundo denúncia de Constantino Júnior, presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpolpi), outros problemas também são visíveis e preocupantes na central.
“Na cela de triagem, nós constatamos dois menores custodiados com maiores, ou seja, nós fazemos até um apelo ao Ministério Público para vir até a Central, para fazer essa fiscalização, pois a legislação proíbe fazer a junção de maiores e menores no mesmo espaço no caso da custódia de presos”, relatou o sindicalista.
Sobre o caso, o secretário estadual de segurança Luís Carlos Martins crê que as providências cabíveis serão tomadas, inclusive com a presença de órgãos como a OAB e do Ministério Público na Central de Flagrantes.
“Nesse instante há uma transição de governo, que creio que está até mesmo gerando uma ansiedade. Creio que serão tomadas providência, e que há uma vontade de ter representantes da OAB, do Ministério Público e de um juiz de direito na Central, então ficarão todos no mesmo local para partilharem dos problemas que são inerentes a todos” ressaltou o secretário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário