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Jutahy Magalhães Jr. fez seu primeiro discurso de agradecimento ao eleitor na Câmara
Em seu primeiro discurso na Câmara como deputado federal
reeleito, pela oitava vez, no qual agradeceu aos eleitores baianos,
Jutahy Magalhães Jr. (PSDB) disse que a oposição vai atuar de forma
consistente em relação ao governo Dilma Rousseff o tempo inteiro,
fiscalizando e cobrando, “porque o Brasil quer que a fiscalização
ocorra, independentemente do momento eleitoral”. “Nós estaremos neste
plenário combatendo a corrupção, defendendo os bons serviços para a
população. Queremos que a inflação esteja sob controle e que haja
desenvolvimento”, disse o parlamentar, lembrando ter vibrado com a
decisão do Legislativo de derrubar o decreto “bolivariano” que criava os
conselhos populares com a clara intenção de usurpar poderes do
Legislativo e aparelhar o Estado. Ele voltou a afirmar, como já fizera
em sua página no Facebook, que onde a sociedade é maior que o Estado o
presidenciável Aécio Neves (PSDB) venceu bem, mas onde o Estado é maior
que a sociedade, nós perdemos feio”. “Esta realidade está presente, e
não é uma realidade que se distingue por regiões: o Norte contra o Sul, o
Nordeste contra o Sudeste. Esta realidade está presente em cada região.
Em cada região, existe uma dicotomia entre quem depende do Estado e
quem não depende do Estado. Por isso, obviamente, fiquei muito triste
(com o resultado da eleição), mas com a consciência tranquila de não
estar do lado dos vencedores, porque o que nós desejamos, o que nós
queremos para o Brasil é a defesa dos mais pobres, mas a defesa dos mais
pobres diante de uma realidade que se constrói, combatendo a inflação
aí presente — as pessoas vão perceber isso de forma muito mais clara a
partir de 2015 —, uma inflação que corrói os salários principalmente dos
mais pobres. Nós queremos um Brasil que tenha eficiência
administrativa, com serviços de qualidade para a população, na área da
saúde, da segurança pública, da educação. É isso que nós desejamos. Isso
significa defender o pobre, defender aquilo de que ele precisa”,
afirmou Jutahy, observando querer “um país eticamente sério, em que não
haja corrupção nem desvio de conduta”. E acrescentou: “Nesse aspecto, o
atual governo rompeu todos os parâmetros em relação à compostura, à
decência e à ética na política. O que vai aparecer, no caso da
PETROBRAS, vai escandalizar o País: centenas e centenas de agentes
políticos e partidários estarão envolvidos nesse lamaçal da Petrobras, e
nós vamos ter diante de nós a visão do Brasil e do que acontecia na
maior empresa nacional”.POLITICA LIVRE
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