Clima ameno da região favorece o cultivo de flores do campo.
Cooperativa comercializa margaridas para a Paraíba e estados vizinhos.
Margarida comum, Pompom, Pompom Lilás, Xena e Monsenhor são alguns dos tipos de flores que a Cooperativa dos Floricultores do Estado da Paraíba transformaram em fonte de renda na zona rural de Pilões. A cooperada Severina dos Santos reforçou que mesmo com o clima mais frio da região, as plantas são regadas duas vezes por dia. “A gente aguoa uma vez por dia no inverno, mas no verão duas, uma delas com mangueira”, frisou.
As flores passam por alguns processos até irem para os canteiros, segundo o floriculturista José Edson. “Elas vêm do interior de São Paulo sem raiz e aqui a gente enraiza com palha de arroz carbonizado. Depois de oito dias está no ponto de ser transferidos para os canteiros”, disse.
Após 90 dias em desenvolvimento, as flores abertas estão prontas para o ponto de corte e, em seguida, serem comercializadas. Elas são levadas para o Flores do Brejo – Unidade I, um espaço em que os cooperados fazem a limpeza, separação e cortes. “Nós vendemos para a Paraíba e para os estados de Pernambuco e Rio Grande do Norte”, disse. A ideia é expandir o fornecimento de flores para outros estados.
A floricultora Maria Cristina dos Santos destacou que o trabalho trouxe dignidade e conforto para a família. “Antes eu morava numa casa de taipa, aí juntei um dinheirinho e consegui minha casa de tijolo. Comprei meus troços porque eu não tinha nada. Agora eu tenho e tudo o que o meu filho pede eu tenho para dar”, afirmou.
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