Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
O deputado capitão Tadeu (PSB) terminou a noite dessa
sexta-feira (18/4) vendo sua proposta de nova greve da Polícia Militar
na Bahia ser rejeitada pelo comandante da PM, coronel
Alfredo Castro; pela senadora Lídice da Mata, do mesmo PSB; e até mesmo
pelo líder dos dois últimos movimentos paredistas, o soldado Marco
Prisco, preso em Brasília.
Pouco mais de 100 policiais atenderam ao chamado do capitão Tadeu e foram para a Praça Municipal, em Salvador, defender uma nova paralisação da PM baiana.
Logo depois de anunciada a prisão do soldado Marco Prisco, pela
Polícia Federal, atendendo a pedido do Ministério Público, o deputado
capitão Tadeu divulgou "moção de repúdio", incentivando uma nova greve e
se colocando como novo líder dos policiais baianos. Ele conclamou a
tropa a "suspender as atividades imediatamente, até que o governo
providencie a soltura de Prisco".
Veja o que propôs o capitão Tadeu:

As redes sociais também foram inundadas de comentários rejeitando a postura do deputado pelo PSB.
PSB é contra
O PSB, partido a que pertence o capitão Tadeu, também rejeitou sua proposta, e emitiu a seguinte nota oficial: "O PSB não aprova
a convocação de uma nova greve da polícia militar e entende que não é
possível submeter a população da Bahia ao medo em função de outra
paralisação por causa de uma prisão que só poderá ser revertida pela
Justiça Federal.
O partido espera que prevaleçam o respeito à lei e a Constituição
notadamente por parte daqueles a quem cabe parcela fundamental de responsabilidade em fazer cumpri-la, que são as forças policiais.
O PSB apela para o bom senso e o respeito a um dos direitos mais
fundamentais da sociedade que é o da segurança e integridade de todos os
cidadãos baianos".
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