Para pesquisadores piauienses, Oculus Rift controlaria distúrbio psicológico.
Estudo está sendo desenvolvido pelo Labiras, do Instituto Federal do Piauí.
Cerca de 10% da população sofre de algum tipo de fobia, que é o medo
persistente e irracional de um determinado objeto, animal, atividade ou
situação que represente pouco ou nenhum perigo. Em busca de contribuir
para o tratamento deste distúrbio psicológico, pesquisadores piauienses
estão desenvolvendo deste março deste ano projetos com óculos de
realidade virtual, conhecido como Oculus Rift.
Para pesquisadores, óculos de realidade virtual ajudaria no tratamento de fobias (Foto: Catarina Costa/G1)
Para o pesquisador Alexandre Tolstenko, do Laboratory of Intelligent
Robotic, Automation and Systems (Labiras) do Instituto Federal do Piauí e
responsável pelo desenvolvimento das atividades com o equipamento, a
ideia de utilizar o Oculus Rift para tratamento de fobias como Acrofobia
(medo de altura), Claustrofobia (medo de lugares fechados) e
Escotofobia (medo de escuro) é a possibilidade que ele dá de criar
ambientes e situações nas quais as pessoas na vida real entrariam em
pânico.
Alexandre Tolstenko destaca aplicativos voltados
para área de saúde (Foto: Catarina Costa/G1)
"Na verdade o Oculus Rift é um equipamento de realidade virtual criado
para jogos eletrônicos, que possui um sensor de movimento e uma tela de
LCD embutida. Ele apresenta imagens em 3D que se movimentam conforme o
usuário mexe sua cabeça. Estas características permitem uma imersão
maior aos usuários e por este motivo escolhemos o óculos de realidade
virtual para desenvolver aplicativos voltados para área de saúde",
explicou.
Projeto também prevê ajudar pessoas com
deficiência visual (Foto: Catarina Costa/G1)
O pesquisador Flávio Alves, também responsável pelo projeto, mostrou
dois dos quatro aplicativos desenvolvidos. No primeiro, o usuário é
colocado em cima de um prédio, onde o ambiente virtual lhe proporciona
pular e mover para todos os lados, causando a impressão de distância.
"Este aplicativo seria utilizado para a pessoa com medo de altura, já
que ele proporciona liberdade de movimentação sem apresentar risco na
vida real", completou.
Já o outro aplicativo, no qual o paciente controla uma bola de acordo como a sua visão, os cientistas fazem mistério de como ele seria utilizado na área de saúde. Eles apenas revelaram ao G1 que além da fobia, o projeto desenvolvido também atenderá deficientes visuais.
Todos os projetos dependem do Comitê de Ética para serem testados em humanos, mas Alexandre Tolstenko destacou a necessidade de acompanhamento médico para o resultado positivo do tratamento.
Para pesquisadores, óculos de realidade virtual ajudaria no tratamento de fobias (Foto: Catarina Costa/G1)
Alexandre Tolstenko destaca aplicativos voltadospara área de saúde (Foto: Catarina Costa/G1)
Projeto também prevê ajudar pessoas comdeficiência visual (Foto: Catarina Costa/G1)
Já o outro aplicativo, no qual o paciente controla uma bola de acordo como a sua visão, os cientistas fazem mistério de como ele seria utilizado na área de saúde. Eles apenas revelaram ao G1 que além da fobia, o projeto desenvolvido também atenderá deficientes visuais.
Todos os projetos dependem do Comitê de Ética para serem testados em humanos, mas Alexandre Tolstenko destacou a necessidade de acompanhamento médico para o resultado positivo do tratamento.
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