Enfermeiros e técnicos de enfermagem cobram pagamento de gratificações.
Profissionais estão cedidos do Estado ao Município de Teresina.
Os enfermeiros e técnicos de enfermagem lotados no Hospital de Urgência de Teresina
(HUT) paralisaram as cirurgias de urgência e eletiva nesta quinta-feira
(03), apenas as de emergência com iminente risco para vida serão
realizadas. Segundo o Sindicato dos Enfermeiros Auxiliares e Técnicos em
Enfermagem do Estado do Piauí (Senatepi), as atividades serão
normalizadas quando a gratificação de emergência e a produtividade forem
pagos aos quase 400 funcionários cedidos do Estado ao Município.
Aposentada Luzia Josefa, de 81 anos, aguarda cirurgia no ombro. (Foto: Carlienne Carpaso/G1)
Para o vice-presidente do Sindicato dos Enfermeiros Auxiliares e
Técnicos em Enfermagem do Estado do Piauí (Senatepi), Erick Riccelly, a
lei determina que todos os profissionais lotados, ou seja, que trabalham
no HUT devem receber os dois pagamentos, de quase R$ 500, independente
de estarem cedidos ou não ao município.
“A lei é clara e válida para todos os profissionais locados no HUT. Esse pagamento é realizado há mais de dois anos e somente agora nos meses de fevereiro e março que deixaram de serem pagos, sem uma justificativa plausível”, disse Erick Riccelly.
Internada na recepção do HUT, a aposentada Luzia Josefa Boêmio, de 81 anos, precisa realizar uma cirurgia no ombro em decorrência de uma queda, na segunda-feira (31), em sua residência no município de Passagem Franca, a 105 km de Teresina. A acompanhante da aposentada, a dona de casa Laurêncio Maria da Conceição, comentou que a idosa está com fortes dores no ombro e até agora não sabe quando ela irá realizar a cirurgia.
Em nota, a Fundação Hospitalar de Teresina afirmou que a Prefeitura de Teresina paga regularmente os salários de mais de 80% dos servidores do HUT. "Os funcionários cedidos pelo Estado para trabalharem no HUT são menos de 20% e o pagamento deve ser feito pelo Governo do Estado. A Prefeitura não tem como arcar com a despesa de pagamento de gratificações desses servidores", finaliza o texto.
Aposentada Luzia Josefa, de 81 anos, aguarda cirurgia no ombro. (Foto: Carlienne Carpaso/G1)“A lei é clara e válida para todos os profissionais locados no HUT. Esse pagamento é realizado há mais de dois anos e somente agora nos meses de fevereiro e março que deixaram de serem pagos, sem uma justificativa plausível”, disse Erick Riccelly.
Internada na recepção do HUT, a aposentada Luzia Josefa Boêmio, de 81 anos, precisa realizar uma cirurgia no ombro em decorrência de uma queda, na segunda-feira (31), em sua residência no município de Passagem Franca, a 105 km de Teresina. A acompanhante da aposentada, a dona de casa Laurêncio Maria da Conceição, comentou que a idosa está com fortes dores no ombro e até agora não sabe quando ela irá realizar a cirurgia.
Em nota, a Fundação Hospitalar de Teresina afirmou que a Prefeitura de Teresina paga regularmente os salários de mais de 80% dos servidores do HUT. "Os funcionários cedidos pelo Estado para trabalharem no HUT são menos de 20% e o pagamento deve ser feito pelo Governo do Estado. A Prefeitura não tem como arcar com a despesa de pagamento de gratificações desses servidores", finaliza o texto.
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