Cada cliente pode adquirir até 20 sacas por compra.
O carregamento com 800 sacas chegou no estado nesta segunda-feira (7).
Cimento peruano é vendido ao mesmo preço do brasileiro, porém a saca é menor (Foto: Caio Fulgêncio/G1)
Com as dificuldades de abastecimento causadas pelo alagamento da
BR-364, única via terrestre que liga o Acre ao resto do país, a loja de
materiais de construção Agroboi precisou optar pela distribuição de
senhas para a venda de cimento em Rio Branco. O produto é importado do Peru, como via alternativa, e cada cliente pode adquirir até 20 sacas por compra.Segundo o administrador da loja, Luciano Gurgel, o carregamento, com 800 sacas de cimento, chegou nesta segunda-feira (7). Ele conta que, em relação ao preço, o produto peruano está sendo vendido pelo mesmo valor do brasileiro. Porém, o peso é diferente. "O saco do cimento peruano é de 42,5 kg e vai ser vendido a R$ 39. O preço está igual ao do produto brasileiro, só que o brasileiro é de 50 kg", explica.
O motorista Jessé Farias chegou à loja às 7h e pretende adquirir 30 sacas. Ele está fazendo uma reforma em um prédio de sua propriedade. "Estamos esperando pelo cimento faz uns 15 dias. É a única opção", afirma.
Luciano Farias, proprietário de um restaurante na capital, vai comprar seis sacas de cimento. Para ele, com o valor pago, o consumidor paga por seis sacas e só leva cinco. "Esse preço não justifica. A gente tem visto que, não só na área de material de construção, que alguns produtos que ainda não faltaram, já aumentaram o preço. Mas, o pedreiro está lá e eu tenho que levar o cimento", reclama.
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