MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 12 de abril de 2014

Fundadora do Caçadores de Bons conta como funciona a iniciativa


Projeto chega a Santa Catarina depois de passar por 24 Estados



Fundadora do Caçadores de Bons conta como funciona a iniciativa Arquivo Pessoal/Divulgação
Casal viaja pelo Brasil em busca de projetos sociais e bons exemplos Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação
Uma das idealizadoras do projeto Caçadores de Bons Exemplos que está chegando em Santa Catarina, Iara Xavier conta que não há um roteiro prévio para a viagem e buscas de iniciativas na internet são evitadas, conforme contou Iara Xavier em entrevista ao DC.

Diário Catarinense – Vocês já têm um roteiro das cidades que serão visitadas aqui em SC?
Iara Xavier –
Não temos roteiro. As pessoas que vamos conhecendo é que vão nos direcionando. Nosso dia a dia é sempre uma surpresa.
DC – Quantos projetos catarinenses imaginam que vão conhecer?
Iara –
Depende de quantas indicações vamos ter. Só visitamos projetos indicados, não fazemos pesquisas na internet. As dicas são termômetros que os projetos funcionam.
DC – Mas vocês não têm informações prévias sobre os projetos?
Iara –
Desde o princípio temos como regra não pesquisar. Às vezes as pessoas vão indicando e quando vemos, no fim da tarde, visitamos três projetos. Em outras, rodamos o dia todo até chegar em uma determinada cidade.
DC – Como vocês ficam instalados nas cidades que visitam?
Iara –
Dormimos nas casas das pessoas ou pousadas quando somos convidados. Normalmente dormimos em uma barraca automotiva que temos no teto do carro.
DC – Como é a rotina de vocês?
Iara –
Nossa expedição é muito dinâmica. Não temos horários para almoço ou para dormir. Na maior parte dos dias não sabemos nem onde vamos dormir ou tomar banho.
DC– Quanto tempo ficam em cada cidade?
Iara Xavier –
A média é de dois dias em cada cidade. Mas varia com a quantidade de indicações.
DC – Existe um tempo médio previsto de permanência no Estado?
Iara –
A previsão é que fiquemos por um mês em Santa Catarina.
DC – Inicialmente vocês pretendiam conhecer mil projetos em um período de cinco anos, correto? Mas os números atuais são bem diferentes. Por quê?
Iara –
Estamos super felizes por essa realidade. Imagina que somos apenas um casal e uma prova de que realmente os bons são a maioria. O que precisamos é somente mudar o nosso olhar e começar a olhar o lado luminoso do ser humano.
DC – Após a conclusão do projeto em território brasileiro, o que pretendem fazer?
Iara –
Não temos patrocínios. Isso faz com que não saibamos para aonde vamos e o que vamos encontrar pelo caminho. Por uma questão de sobrevivência, não pensamos mais em nosso futuro. Mas pretendemos fechar todos os Estados neste ano e depois seguir para outros países.
DC – A visão de vocês sobre a solidariedade muda à medida que conhecem tantas experiências?
Iara –
O povo brasileiro é muito solidário. Precisamos direcionar esta energia para algo mais transformador. O assistencialismo é importante, mas tem que ter prazo para terminar. Precisamos empoderar as pessoas para que saiam da linha da pobreza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário