Apenas 50% dos 1,2 mil funcionários entram na escala de trabalho.
Plano de reajuste tem até o sábado (5) para ser aprovado pelos deputados.
Servidores estão no local à disposição mesmo durante a greve (Foto: Marina Fontenele/G1)
Cerca de 30 funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estão acampados na base do bairro Capucho, em Aracaju,
nesta quinta-feira (3). Eles permanecem no local de sobreaviso para o
caso de alguma ocorrência de maiores proporções. Condutores de
ambulâncias, técnicos em enfermagem, enfermeiros, telefonistas,
operadores de rádio, setor administrativo e de esterilização estão em
greve desde o dia 27 de março.
Adilson Ferreira diz que demora do governo pode
prejudicar a negociação(Foto: Marina Fontenele/G1)
“Estamos acampados e dormindo aqui de plantão caso alguma coisa de
grande proporção aconteça. De qualquer forma, mantivemos 50% do efetivo,
mais que o estabelecido por lei para serviços essenciais que são 30%.
Por isso, a população ainda não está sentido os efeitos da greve. Porque
a nossa intenção é não usar o povo como escudo entre os trabalhadores e
o governo”, afirma Adilson Ferreira, presidente do Sindicato dos
Condutores de Ambulâncias do Samu.prejudicar a negociação(Foto: Marina Fontenele/G1)
Representantes dos grevistas se reuniram com a secretária de Estado da Saúde, Joélia Santos, na quarta-feira (2), mas ainda não há uma resposta para as reinvindicações.
“O governo do estado foi notificado da greve no dia 27 de fevereiro e só nos procuraram ontem para buscar uma solução. O problema é que a Assembleia Legislativa tem só esta semana para conceder reajustes salariais porque é ano eleitoral. Demoraram muito para tomar uma posição”, destaca Adilson. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, o diretor geral da Fundação Hospitalar também está empenhado em resolver o impasse e normalizar o serviço.
Funcionários em greve aproveitam o tempo livre para jogar enquanto permanecem acampados
(Foto: Marina Fontenele/G1)
Os grevistas pedem melhores condições de trabalho, manutenção mecânica
preventiva e ambulâncias reservas, reforma e adequação das bases do
Samu, pois segundo eles, algumas não oferecem sequer água para consumo,
alojamentos e segurança. “O nosso salário é R$ 622 e pedimos o reajuste
de 21%, que é referente à reposição inflacionária do período de 2012 até
agora”, argumenta Ferreira.(Foto: Marina Fontenele/G1)
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