por
Kelly Cerqueira
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: Francisco Galvão / Tribuna da Bahia
Ítens presentes no almoço da sexta-feira pode variar até 50%
Já comercializando o produto a R$ 8 a feirante Dalva Araújo Alerta. “É bom aproveitar porque ainda está barato. A partir do meio da semana podem se preparar pra pagar R$ 10 pelo mesmo quiabo”, afirmou. Outro item bastante procurado, o camarão seco, manteve o preço estável na maioria dos locais de venda.
Com uma variedade muito grande de espécies e tipos, o fruto do mar, na Feira das Sete Portas, pode ser encontrado a partir de R$ 15, cinco mais caro do que o mais barato encontrado na Feira de São Joaquim, onde o mesmo produto pode valer a partir de R$ 10. Valor do produto nas feiras pode chegar a R$ 40, dependendo do tamanho.
Quando o assunto é peixe fresco, o valor dos mais procurados, corvina e vermelho também varia a depender do estabelecimento. Em grandes supermercados, o preço da corvina inteira pode ser encontrado a partir de R$ 8,79, diferente dos valores encontrados pelo mesmo produto no Mercado do Peixe, no Comércio, onde é vendido a partir de R$ 13. Apesar da diferença no valor do item, alguns consumidores preferem o produto do mercado especializado por se tratar de alimento mais fresco.
“Às vezes a gente compra pelo preço e quando chega em casa, percebe que a textura do peixe é outra, e até o peso também é outro, porque boa parte é gelo”, explica a aposentada Valdenice Ramos. A pesar do preço mais em conta dos supermercados em relação a frutos do mar, o advogado Carlos Alberto afirma que os valores também sofreram reajuste para o período da Semana Santa. “Percebi que em relação aos peixes vendidos nas colônias de pescadores do Rio Vermelho, o preço aqui no Extra está melhor, mas, mesmo assim, cresceu em relação ao mês passado”, disse, ao pagar R$ 26,90 pelo quilo da posta do peixe Beijupirá.
Como economizar
Com a tendência de aumento os preços dos produtos muito procurados no período, feirantes e consumidores ensinam pequenos truques para economizar na hora das compras. “O camarão mesmo, se a pessoa for utilizar triturado na hora do preparo do vatapá e do caruru, é melhor levar o menorzinho, que é mais barato. Muita gente leva só 100 ou 200 gramas do maior só para enfeitar o prato mesmo”, ensina o feirante Fabio Augusto, do quiosque Nossa Senhora da Aparecida, na Sete Portas.
O mesmo conselho é dado sobre a escolha da castanha. “Se é para bater, é melhor levar a quebradinha que custa R$ 18, do que comprar a de R$ 28”, afirma um feirante da Barraca Mendes, na Feira de São Joaquim. Com camarão fresco a partir de R$ 20 nos supermercados, quase R$ 30 nas feiras e casas especializadas e o valor dos peixes lá em cima, a saída encontrada pela dona de casa Josenildes Almeida é variar o cardápio com outros itens.
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