MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 4 de abril de 2014

ACM Neto deve indicar Paulo Souto e Geddel fala em traição

     

Biaggio Talento
A TARDE

  • Lúcio Távora | Ag. A TARDE
    Oposição tenta convencer Geddel a sair como vice de Paulo Souto ou concorrer ao Senado
A novela da definição da chapa das oposições ao governo do estado pode acabar nesta sexta, 4, com o anúncio do nome do ex-governador Paulo Souto (DEM) na cabeça, ou será empurrada até terça, uma espécie de data-limite que o condutor do processo, o prefeito ACM Neto (DEM), se impôs para divulgar quem apoiará.
Os caciques do DEM e PSDB lutam para convencer o peemedebista Geddel Vieira Lima a não lançar candidatura própria ao governo, o  que racharia as oposições. Querem Geddel na vice de Souto ou disputando o Senado, o que o ex-ministro vem se recusando a aceitar.
Pessoas que acompanham de perto o processo da escolha do candidato dizem que Geddel está muito irritado com o que considera uma traição, a escolha de Souto depois de ele ter afirmado que não disputaria a eleição de governador.

Essa recusa de Souto levou ACM Neto a informar ao peemedebista que ele seria o nome das oposições.  Geddel teria comunicado o acordo ao presidente nacional do PMDB, Michel Temer, e foi surpreendido no dia seguinte quando o ex-governador  se colocou novamente na disputa pela candidatura, picado pela mosca azul das pesquisas internas de intenção de voto que o colocam bem à frente dos outros pré-candidatos ao Palácio de Ondina.
Geddel se impôs um silêncio enquanto a trama não se resolve, prometendo falar apenas no momento certo. Tem resistido até a responder algumas indagações feitas pelo Twitter, rede social com a qual costuma se comunicar com amigos e eleitores.

No dia 1º de abril, por exemplo, o senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná,  perguntou: "Como vai a campanha?".  Ele em tom seco, quase desanimado, retrucou: "Com as dificuldades próprias. Ainda na fase de definições".

Ontem o seguidor Sílvio Veloso provocou: "É Geddel, ACM Neto fez o mesmo que o avô dele dez anos atrás com os Vieira Lima", numa alusão às perseguições empreendidas pelo falecido senador Antonio Carlos Magalhães contra Geddel e seu pai, Afrísio Vieira Lima. O peemedebista não respondeu.
Abacaxi

O clima aparenta estar muito pesado entre os aliados, a observar o que ocorreu ontem, durante  solenidade comandada pelo prefeito ACM Neto em Cajazeiras. Pela primeira vez, após muitas inaugurações e eventos, nenhum dos dois postulantes, Paulo Souto e Geddel, compareceu.

Pessoas chegadas a Neto dizem que ele vem sofrendo grandes pressões para definir a chapa e está dividindo sua agenda de trabalho na prefeitura com a tarefa de descascar o abacaxi político.

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