MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 2 de março de 2014

Isoporzinho ganha versão animal print e com rodinhas na Sapucaí


Preços altos fazem foliões enfrentar ônibus cheios com bolsas e coolers. Caixas de isopor são proibidas na arquibancada.

Tainá Bilate Do G1 Rio

Depois de ganhar as ruas e praças do Rio, a moda do isoporzinho ganhou ainda mais força neste carnaval. Isopor, não, até porque é vetado pela Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa). Mas para onde quer que se olhe nas arquibancadas da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, uma nova versão do compartimento térmico para quem quer fugir dos preços nada amigos das praças de alimentação locais.
Para não pagar caro e mesmo assim beber e comer à vontade, Ana Maria Barcellos dos Anjos, de 29 anos, apelou para um carrinho de feira, mas sem perder o glamour, como ela defende seu carrinho de oncinha. "Ano passado viemos cheios de bolsa. Neste ano só trouxe na rodinha e comprei o gelo ali fora. Sai muito mais barato", diz ela.
Grupo improvisa carrinho de feira com gelo para gelar bebidas.  (Foto: Taina Bilate/G1)Grupo improvisa carrinho de feira com gelo para gelar bebidas. (Foto: Taina Bilate/G1)
Não muito longe dali, ainda no setor 12, o casal Nayza e Manoel da Silva exibiam não só uma bolsa térmica, como um cooler em formato de lata de cerveja. "Não temos muitas opções aqui, principalmente para comer. Na sexta, a lanchonete não funcionou no setor 5, não tinha nada mesmo. É incômodo, ônibus cheio, mas é isso ou fica com fome", avisa Naysa.
Bolsa térmica e coolers estão libeados pela Liesa.  (Foto: Taina Bilate/G1)Bolsas térmicas e coolers não têm restrições.
(Foto: Taina Bilate/G1)
O incômodo não desanima nem um pouco a auxiliar de produção eletrônica Sheila Marinho de Souza, estreante na Avenida e que veio com um grupo de mais oito amigos. Eles carregavam um cooler, algumas bolsas térmicas, um saco de gelo e muita disposição pela arquibancada: "Cada um compra um engradado e faz uma comida. Tem pizza, sanduíche e empadão, que é bom mesmo frio", ela conta.
E se engana quem pensa que essa moda é só entre as classes mais baixas: "Está tudo muito caro. Não faço só aqui não. E conheço muito bacana, que tem condição boa e faz a mesma coisa", brinca Ewerton Lopes.
Trajeto em ônibus cheio e peso das bebidas não desanimam grupo.  (Foto: Taina Bilate/G1)Trajeto em ônibus cheio e peso das bebidas não desanimam grupo. (Foto: Taina Bilate/G1)

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