Preços altos fazem foliões enfrentar ônibus cheios com bolsas e coolers. Caixas de isopor são proibidas na arquibancada.
Depois de ganhar as ruas e praças do Rio, a moda do isoporzinho ganhou
ainda mais força neste carnaval. Isopor, não, até porque é vetado pela
Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa). Mas para onde quer que
se olhe nas arquibancadas da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, uma nova versão do compartimento térmico para quem quer fugir dos preços nada amigos das praças de alimentação locais.
Para não pagar caro e mesmo assim beber e comer à vontade, Ana Maria Barcellos dos Anjos, de 29 anos, apelou para um carrinho de feira, mas sem perder o glamour, como ela defende seu carrinho de oncinha. "Ano passado viemos cheios de bolsa. Neste ano só trouxe na rodinha e comprei o gelo ali fora. Sai muito mais barato", diz ela.
E se engana quem pensa que essa moda é só entre as classes mais baixas: "Está tudo muito caro. Não faço só aqui não. E conheço muito bacana, que tem condição boa e faz a mesma coisa", brinca Ewerton Lopes.
Para não pagar caro e mesmo assim beber e comer à vontade, Ana Maria Barcellos dos Anjos, de 29 anos, apelou para um carrinho de feira, mas sem perder o glamour, como ela defende seu carrinho de oncinha. "Ano passado viemos cheios de bolsa. Neste ano só trouxe na rodinha e comprei o gelo ali fora. Sai muito mais barato", diz ela.
Grupo improvisa carrinho de feira com gelo para gelar bebidas. (Foto: Taina Bilate/G1)
Não muito longe dali, ainda no setor 12, o casal Nayza e Manoel da
Silva exibiam não só uma bolsa térmica, como um cooler em formato de
lata de cerveja. "Não temos muitas opções aqui, principalmente para
comer. Na sexta, a lanchonete não funcionou no setor 5, não tinha nada
mesmo. É incômodo, ônibus cheio, mas é isso ou fica com fome", avisa
Naysa.
Bolsas térmicas e coolers não têm restrições.
(Foto: Taina Bilate/G1)
O incômodo não desanima nem um pouco a auxiliar de produção eletrônica
Sheila Marinho de Souza, estreante na Avenida e que veio com um grupo de
mais oito amigos. Eles carregavam um cooler, algumas bolsas térmicas,
um saco de gelo e muita disposição pela arquibancada: "Cada um compra um
engradado e faz uma comida. Tem pizza, sanduíche e empadão, que é bom
mesmo frio", ela conta.(Foto: Taina Bilate/G1)
E se engana quem pensa que essa moda é só entre as classes mais baixas: "Está tudo muito caro. Não faço só aqui não. E conheço muito bacana, que tem condição boa e faz a mesma coisa", brinca Ewerton Lopes.
Trajeto em ônibus cheio e peso das bebidas não desanimam grupo. (Foto: Taina Bilate/G1)
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