MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 30 de março de 2014

Criador do PI utiliza técnica francesa de pastagem na criação de carneiros


Pecuarista de Floriano aposta na utilização do pasto rotativo.
Técnica promete diminuir tempo que animal precisa para chegar ao peso de corte.

Do G1 PI

O pecuarista Ivanaldo Freire, de Floriano, no Sul do Piauí, buscou uma técnica francesa de pastagem para obter bons lucros com a criação de ovinos para corte. O sistema  Voison promete ser uma boa saída para a falta de alimento no período de seca. Ivanaldo conta que apostou em suínos e peixes antes de investir na criação de carneiros para corte utilizando a técnica do pasto rotativo.
O primeiro passo foi repartir a terra disponível, 13 mil metros quadrados, em 16 retângulos, chamados de piquetes, que são divididos por cercas elétricas para garantir o manejo adequado do rebanho. “Você tem uma cerca que custa em torno de R$ 2 mil por quilômetro, contra uma cerca de arrame que vai custar R$ 6, 7 ou até R$ 8 mil, dependendo do número de fios que ela tem. Você tem o pasto próximo da casa, os animais estão confinados e não falta comida”, explicou o engenheiro agrônomo João Carlos Ribeiro Gonçalves Filho.

Uma das grandes vantagens desse sistema é o uso rotativo dessa pastagem. Um rebanho com 60 cabeças gasta em média 30 dias para voltar ao primeiro piquete. Tempo de repouso mais do que suficiente para o capim se recuperar. Desta forma, o pastejo rotacionado garante alimento o ano inteiro para os animais.
“Eu planto ele aqui e depois é só regar quando precisa e podar todas vezes em que se vai colocar o carneiro dentro. Com três dias, pode retirar os animais. Roça de novo e o capim brota de novo”, contou Ivanaldo.
Outra vantagem é o ganho de tempo. Na pecuária tradicional é necessário em média um ano e meio para o animal chegar ao peso de corte. Usando o pasto rotativo, esse tempo cai bastante. Em um ano, o pecuarista consegue manejar quatro rebanhos de 60 cabeças cada.

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