por
iG São Paulo
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
No dia 9 de janeiro de 2007, quando a Apple lançou o iPhone, pouco se
sabia sobre a bateria do aparelho. Foi somente em junho daquele ano que
a Apple anunciou que a bateria do primeiro iPhone duraria 8 horas de
conversação. O lançamento mais recente da empresa, o iPhone 5S, tem
bateria de 10 horas de conversação, também de acordo com dados da Apple.
Compare os números e confirme suas suspeitas: as baterias dos
smartphones evoluíram pouco nos últimos anos.
E a Apple é só um exemplo. Apesar de esforços dos fabricantes
de hardware e software, as baterias dos smartphones duram em média pouco
mais de um dia de uso intenso. Foi aproveitando essa limitação que fabricantes de tecnologia passaram a apostar em um novo acessório: a bateria portátil.
Entre os fabricantes de celulares, a Nokia é uma das que vêm apostando nesse tipo de produto e, segundo a empresa, as vendas têm sido boas. De acordo com Luiz Telles, gerente de franquias da Nokia, no Natal do ano passado os produtos esgotaram em várias lojas.
“Nós vimos nesses carregadores uma oportunidade, pois
percebemos que todo mundo chegava ao final do dia sem bateria. Não
importa a marca do smartphone, todo mundo sai do trabalho sem bateria”,
conta Telles. A empresa vende no Brasil
duas baterias portáteis, a DC-16, em fomato de um tubo, e a DC-18, em
formato quadrado. Elas também podem ser usadas com celulares de outras
marcas, já que usam a conexão microUSB.
A LG é outra grande empresa que percebeu o potencial desse mercado. A empresa começará a vender três modelos de baterias portáteis ainda no primeiro semestre deste ano no Brasil. Segundo Marcelo Inhauser, especialista em produtos Mobile da LG, as baterias foram desenvolvidas pela LG Chem, braço da empresa focado em soluções de química e energia. Entre as baterias da LG está um modelo que pode carregar dois celulares ao mesmo tempo.
A Sony é outra grande fabricante que possui uma linha de baterias portáteis não apenas para smartphones e tablets, mas também para suas câmeras fotográficas e filmadoras.
Mercado cinza
O mercado de baterias portáteis é crescente, mas ainda é pouco analisado no Brasil. Consultorias como IDC e Gartner não têm números consolidados sobre esse tipo de produto.
A GfK, outra importante empresa de análise, acompanha os números, mas afirma que não há muito o que dizer oficialmente porque este é um mercado cinza, ou seja, com forte presença de produtos importados informalmente. De acordo com a consultoria, mais de 50% do mercado de baterias portáteis no Brasil é cinza.
Como escolher uma bateria portátil?
A seguir, o iG reúne algumas dicas para facilitar a compra de baterias portáteis.
1 – Aparelho
O primeiro passo para escolher uma bateria é saber a capacidade de carga do aparelho que você pretende carregar. A bateria de um Moto X, por exemplo, tem 2.200 mAh. Assim, se o aparelho estiver completamente descarregado, a bateria portátil precisa ter capacidade de no mínimo 2.200 mAh para carregá-lo completamente uma vez. Uma bateria portátil de 10.000 mAh, por exemplo, poderia dar quatro cargas completas no Moto X com sobras antes de ter que ser carregada.
2 - Amperagem
O segundo passo é pesquisar a amperagem de carga do aparelho e
da bateria portátil. Quanto maior o valor da corrente elétrica
suportada, mais rapidamente
a bateria é carregada. O carregador de fábrica do Moto X, por exemplo,
tem corrente de saída de 1,2 A (Ampére). Simplificando, esse número
corresponde à velocidade máxima de carga do aparelho. Mesmo que sua
bateria portátil tenha uma amperagem maior (por exemplo, 2 A), o
carregamento será feito apenas com a velocidade correspondente à
corrente de 1,2 A, o padrão do aparelho.
3 – Cabos
O terceiro passo é se certificar de que a bateria vem com cabos para conexão ao celular, ou que você já tenha os cabos adequados. Esse é um ponto importante principalmente para quem tem iPhone, aparelho que não é compatível com cabos microUSB, o padrão do mercado. Vale lembrar que um cabo original para iPhone custa R$ 79.
4 – Especificações da bateria
O quarto passo é ler algumas das especificações da bateria, para não se frustrar com o desempenho do acessório. Um carregador portátil da LG, por exemplo, é capaz de se manter com 85% da carga por três meses por possuir uma tecnologia que dificulta o descarregamento natural. Mas nem todas as baterias portáteis têm esse recurso.
Outro exemplo de diferencial está nas baterias da Sony. Segundo o fabricante, sua bateria de 2.800 mAh pode ser carregada até mil vezes mantendo 90% da sua capacidade de carga. Outra informação importante é o tempo que a sua bateria portátil demora para ser carregada.
5 - Marcas
O quinto passo é procurar uma marca conhecida. Baterias “genéricas” podem atrair pelos preços baixos (até R$ 30 em modelos genéricos de 2.800 mAh) e alguns recursos diferenciados, como lanternas e cabos para celulares mais antigos. Mas elas também sempre trazem perigos como funcionamento precário, falta de garantia e até risco à saúde, como em caso de explosão.
Entre os fabricantes de celulares, a Nokia é uma das que vêm apostando nesse tipo de produto e, segundo a empresa, as vendas têm sido boas. De acordo com Luiz Telles, gerente de franquias da Nokia, no Natal do ano passado os produtos esgotaram em várias lojas.
A LG é outra grande empresa que percebeu o potencial desse mercado. A empresa começará a vender três modelos de baterias portáteis ainda no primeiro semestre deste ano no Brasil. Segundo Marcelo Inhauser, especialista em produtos Mobile da LG, as baterias foram desenvolvidas pela LG Chem, braço da empresa focado em soluções de química e energia. Entre as baterias da LG está um modelo que pode carregar dois celulares ao mesmo tempo.
A Sony é outra grande fabricante que possui uma linha de baterias portáteis não apenas para smartphones e tablets, mas também para suas câmeras fotográficas e filmadoras.
Mercado cinza
O mercado de baterias portáteis é crescente, mas ainda é pouco analisado no Brasil. Consultorias como IDC e Gartner não têm números consolidados sobre esse tipo de produto.
A GfK, outra importante empresa de análise, acompanha os números, mas afirma que não há muito o que dizer oficialmente porque este é um mercado cinza, ou seja, com forte presença de produtos importados informalmente. De acordo com a consultoria, mais de 50% do mercado de baterias portáteis no Brasil é cinza.
Como escolher uma bateria portátil?
1 – Aparelho
O primeiro passo para escolher uma bateria é saber a capacidade de carga do aparelho que você pretende carregar. A bateria de um Moto X, por exemplo, tem 2.200 mAh. Assim, se o aparelho estiver completamente descarregado, a bateria portátil precisa ter capacidade de no mínimo 2.200 mAh para carregá-lo completamente uma vez. Uma bateria portátil de 10.000 mAh, por exemplo, poderia dar quatro cargas completas no Moto X com sobras antes de ter que ser carregada.
2 - Amperagem
3 – Cabos
O terceiro passo é se certificar de que a bateria vem com cabos para conexão ao celular, ou que você já tenha os cabos adequados. Esse é um ponto importante principalmente para quem tem iPhone, aparelho que não é compatível com cabos microUSB, o padrão do mercado. Vale lembrar que um cabo original para iPhone custa R$ 79.
4 – Especificações da bateria
O quarto passo é ler algumas das especificações da bateria, para não se frustrar com o desempenho do acessório. Um carregador portátil da LG, por exemplo, é capaz de se manter com 85% da carga por três meses por possuir uma tecnologia que dificulta o descarregamento natural. Mas nem todas as baterias portáteis têm esse recurso.
Outro exemplo de diferencial está nas baterias da Sony. Segundo o fabricante, sua bateria de 2.800 mAh pode ser carregada até mil vezes mantendo 90% da sua capacidade de carga. Outra informação importante é o tempo que a sua bateria portátil demora para ser carregada.
5 - Marcas
O quinto passo é procurar uma marca conhecida. Baterias “genéricas” podem atrair pelos preços baixos (até R$ 30 em modelos genéricos de 2.800 mAh) e alguns recursos diferenciados, como lanternas e cabos para celulares mais antigos. Mas elas também sempre trazem perigos como funcionamento precário, falta de garantia e até risco à saúde, como em caso de explosão.
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