A TARDE e Agência Reuters
De acordo com o presidente do sindicato da categoria, Domingos Valdenir, os trabalhadores reivindicam a implantação do plano de cargos e salários, o pagamento dos benefícios da previdência complementar e a regulamentação da guarda portuária, que pode ser terceirizada.
"O nosso movimento sempre foi pacífico. Tivemos 100% de adesão, com os setores administrativos vazios. As pessoas permaneceram em casa e nós estamos nos portões da empresa fazendo um trabalho de segurança nos veículos que acessam o porto", explica o sindicalista.
A Federação Nacional dos Portuários (FNP), que organizou o protesto, não reúne estivadores, mas trabalhadores encarregados de liberar a atracação de navios e do controle de acesso aos cais. "Levantou 10 portos, mas pode ser mais", disse uma porta-voz da FNP, em Brasília.
Além do Porto de Salvador, a participação incluía os do Rio de Janeiro e Belém, afirmou ela. Os trabalhadores de Paranaguá - segundo principal porto de grãos do país - estavam realizando "operação padrão", disse a FNP. Já sindicato Sintraport de Santos (SP) informou que os trabalhadores decidiram não participar.
A FNP convocou uma outra paralisação para 30 de janeiro, que terá duração de 24 horas, e fará assembleia em 4 de fevereiro para decidir sobre uma greve por tempo indeterminado.
Os trabalhadores portuários têm, com frequência, reclamado dos esforços do governo federal para atrair investimentos privados nos portos públicos do país, com recursos que as autoridades consideram necessários para elevar a eficiência dos terminais.
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