Arthur Chioro, cotado para assumir o ministério da Saúde, é dono de 98%
das ações da Consaúde - Consultoria, Auditoria de Planejamento Ltda.,
desde 1997. A empresa presta serviços para a prefeitura de São Bernardo
do Campo, onde ele é secretário da Saúde. E para outras prefeituras do
PT. Por isso, está sendo investigado pelo Ministério Público do Estado
de São Paulo por crime de improbidade administrativa.
Ao ser descoberto, Chioro transferiu as suas cotas na empresa para a
esposa. E deu o caso por resolvido. Não está. É inadmissível que um
ministro que vai comandar um orçamento de R$ 96 bilhões em 2014
transforme a esposa em "laranja" de uma empresa que possui há 17 anos.
Quem garante que Madame Chioro não fechará vultosos e lucrativos
negócios por ser esposa do ministro da Saúde? A mulher de César não
basta ser honesta. Deve parecer honesta. Além disso, nomear um ministro
da Saúde que está sendo processado por improbidade administrativa é mais
do que falta de ética. É um claro sinal de conluio amigável com a
desonestidade.
blog do coronel
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