"Eu que citei isso lá, falei da injustiça que foi feita com a Portuguesa, que não merecia cair fora do campo. Por tudo isso eu pedi que acontecesse alguma coisa como aconteceu na Copa João Havelange, mas eles descartaram os 24 clubes. Isso é verdade, infelizmente para mim é lamentável estar falando isso para vocês, mas é isso que me foi falado lá pelo presidente Marin", disse o mandatário rubro-verde.
A Copa João Havelange, em 2000, foi a competição que substituiu o Campeonato Brasileiro daquele ano graças a um recurso do Gama na Justiça comum contra o rebaixamento sofrido no ano anterior. Organizado pelo Clube dos 13 ao invés da CBF, o torneio reuniu 116 times em quatro "módulos", fazendo com que qualquer um tivesse chances de título.
Para Lico, a realização de um torneio nos moldes da Copa João Havelange, sem rebaixar nenhum clube de divisão, não seria uma "virada de mesa". Ele se declarou a favor da legalidade e afirmou que apenas luta pelo direito da Portuguesa, que foi rebaixada após julgamento no STJD em que perdeu quatro pontos pela escalação irregular do meia Héverton na última rodada do Brasileiro de 2013, contra o Grêmio.
"Eu respeito a lei, quero fazer tudo dentro da legalidade, tapetão é uma coisa muito ruim. Várias vezes, dirigentes da Portuguesa tentaram (virada de mesa) e eu sempre fui contra. Mas acho incoerente, se ganhei no gramado não posso perder nos escritórios e tribunais. Para alguns erros deviam haver multas ou coisas assim, mas não tirar um time que ganhou no gramado", declarou.
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