Caros amigos PChagas - 25/01/14 Há militares que insistem em aceitar e aprovar a opção pelo afastamento institucional da vida cidadã e da formação da opinião pública, mas, obviamente, como cidadãos e eleitores, individualmente e despidos da farda, têm opinião própria e, pela formação ética e moral adquirida na caserna, unem-se em pensamento e revolta aos que abominam e condenam a orientação ideológica, as mazelas e malfeitos que se tornaram a marca registrada da classe política e dirigente do País. O alienamento e o completo alijamento dos militares do sagrado e democrático direito/dever de opinar sobre a vida nacional somente encontram explicação no despreparo para o debate frente a intelectuais orgânicos muito bem adestrados em sua especialidade. Os soldados, devido à inação imposta pela disciplina, desacostumaram-se do debate e, acossados pela hegemonia do pensamento, temem as pechas de usurpadores, truculentos, arbitrários e autoritários, entre outras adjetivações não menos injustas. Já os intelectuais orgânicos, por eu lado, temem o poder natural de convencimento das Instituições Militares que, por mais que eles tenham tentado desmoralizar, continuam sendo as mais confiáveis da Nação. Estes, fanáticos, ideológica e financeiramente interessados em dominar o pensamento e as atitudes coletivas da sociedade, procuram intimidar os militares com o estabelecimento de um castrador e arbitrário padrão “politicamente correto” de comportamento! No entanto, o Brasil precisa e quer saber quais são as posições e as opiniões de seus soldados sobre todos os assuntos que lhes são afetos pela Constituição Federal, posições e opiniões estas que, por serem isentas de vieses políticos ou ideológicos, servem de base sólida para que a Sociedade possa democraticamente polemizar e discuti-los, em busca do que, pela vontade esclarecida da maioria, é entendido como o melhor para os destinos da Pátria. PChagas |
domingo, 26 de janeiro de 2014
A importância do contraditório
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