por
Lilian Machado
Escolhido pelo governador Jaques Wagner e pelo PT para buscar a sucessão em 2014, o secretário da Casa Civil, Rui Costa (PT), buscou sensibilizar no discurso ontem ao lembrar a “influência” e os “valores” passados pela mãe e a origem pobre, morando numa encosta de Salvador.
O petista demonstrou entusiasmo sobre o rumo que pretende dar à pré-campanha ao Palácio de Ondina, com a realização de debates nos territórios da Bahia e a “convocação dos mais jovens”.
Em entrevista à Rádio Metrópole, ele traçou os próximos passos. “Quero mobilizar a juventude que foi às ruas em junho. Não podemos ficar olhando para o retrovisor. Temos que renovar a política”, afirmou.
Responsável pelos principais projetos do governo, como a construção do metrô linha 1 e 2, o secretário disse que ainda não sabe a data em que irá se desincompatibilizar.
“O limite máximo são os primeiros dias de abril, mas eu vou combinar isso com o governador, pois toco projetos importantes”.
Mas, anunciou que além da conversa sobre a chapa, pretende se juntar aos aliados para antecipar um debate também sobre o Estado.
“Agora em dezembro vou convidar todos os partidos para participarem de grupos sobre programa de governo. Qual a Bahia que nós queremos? Nós não podemos fazer as coisas só pensando no dia de hoje”, ressaltou. Ele criticou a tese de que os políticos devem fazer grandes obras, pensando apenas no “resultado imediato, mas que não necessariamente impactam na melhoria de vida da população, na emancipação do homem e da mulher ou na melhoria das cidades ou do País”.
Petista nutre esperança de ter Lídice ao seu lado
Em ritmo de preparação para a maratona de conversas com os partidos sobre a sucessão, Rui Costa aposta no êxito de carregar o maior número de parceiros e coloca na conta até mesmo o PSB da também pré-candidata ao governo, Lídice da Mata. A expectativa do petista é de que a chapa majoritária seja finalizada até fevereiro.
O braço direito de Wagner lembrou que a postulação de Lídice existe para dar palanque ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que é pré-candidato a presidente da República, mas considerou outra hipótese. “Nem o PSB eu diria que joguei a toalha. Do jeito que (Campos) vem decrescendo nas pesquisas, talvez queira palanques diferentes nos estados. Ainda tem muita água para passar debaixo da ponte. Vamos aguardar os acontecimentos”, disse em tom de esperança. O petista ressaltou seu objetivo de diálogo. “Conversar, conversar e conversar. Vai ser possível manter todos os partidos”, disse. Apesar de conhecer as reivindicações, sobre os espaços da chapa, Rui desprezou qualquer iniciativa dos aliados em flertarem com outras formações.
“Marcelo Nilo é um amigo que eu fiz desde 2006 e vai estar conosco. Eu não tenho a menor dúvida disso. O PP também. Tenho conversado muito com Mário (Negromonte). Estive na casa de João Leão (presidente eleito que ainda será empossado), conversei com ele e Cacá Leão por três horas. Temos convicção de que vamos estar juntos. Estou convicto da potência desse grupo porque nós fizemos muito pelo Estado. Temos muito a fazer”, enfatizou.
Rui aproveitou também para elogiar o governo do “companheiro” desde os tempos de sindicato. “Wagner vai encerrar o governo como o melhor governador que a Bahia já teve e eu vou provar isso ao longo da caminhada. A campanha vai mostrar tudo o que o governador fez, mas eu não quero restringir a campanha a um balanço do governo. A Bahia merece e nós vamos sacudir essa campanha ao meu estilo”, defendeu.
Contudo, reconheceu as falhas, ao citar que a segurança pública é o “calcanhar de Aquiles” da gestão. “O governador recebeu o Estado com mais de 200 municípios sem nenhuma viatura ou quando tinha era velha e quebrava”.
TRIBUNA DA BAHIA
O petista demonstrou entusiasmo sobre o rumo que pretende dar à pré-campanha ao Palácio de Ondina, com a realização de debates nos territórios da Bahia e a “convocação dos mais jovens”.
Em entrevista à Rádio Metrópole, ele traçou os próximos passos. “Quero mobilizar a juventude que foi às ruas em junho. Não podemos ficar olhando para o retrovisor. Temos que renovar a política”, afirmou.
Responsável pelos principais projetos do governo, como a construção do metrô linha 1 e 2, o secretário disse que ainda não sabe a data em que irá se desincompatibilizar.
“O limite máximo são os primeiros dias de abril, mas eu vou combinar isso com o governador, pois toco projetos importantes”.
Mas, anunciou que além da conversa sobre a chapa, pretende se juntar aos aliados para antecipar um debate também sobre o Estado.
“Agora em dezembro vou convidar todos os partidos para participarem de grupos sobre programa de governo. Qual a Bahia que nós queremos? Nós não podemos fazer as coisas só pensando no dia de hoje”, ressaltou. Ele criticou a tese de que os políticos devem fazer grandes obras, pensando apenas no “resultado imediato, mas que não necessariamente impactam na melhoria de vida da população, na emancipação do homem e da mulher ou na melhoria das cidades ou do País”.
Petista nutre esperança de ter Lídice ao seu lado
Em ritmo de preparação para a maratona de conversas com os partidos sobre a sucessão, Rui Costa aposta no êxito de carregar o maior número de parceiros e coloca na conta até mesmo o PSB da também pré-candidata ao governo, Lídice da Mata. A expectativa do petista é de que a chapa majoritária seja finalizada até fevereiro.
O braço direito de Wagner lembrou que a postulação de Lídice existe para dar palanque ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que é pré-candidato a presidente da República, mas considerou outra hipótese. “Nem o PSB eu diria que joguei a toalha. Do jeito que (Campos) vem decrescendo nas pesquisas, talvez queira palanques diferentes nos estados. Ainda tem muita água para passar debaixo da ponte. Vamos aguardar os acontecimentos”, disse em tom de esperança. O petista ressaltou seu objetivo de diálogo. “Conversar, conversar e conversar. Vai ser possível manter todos os partidos”, disse. Apesar de conhecer as reivindicações, sobre os espaços da chapa, Rui desprezou qualquer iniciativa dos aliados em flertarem com outras formações.
“Marcelo Nilo é um amigo que eu fiz desde 2006 e vai estar conosco. Eu não tenho a menor dúvida disso. O PP também. Tenho conversado muito com Mário (Negromonte). Estive na casa de João Leão (presidente eleito que ainda será empossado), conversei com ele e Cacá Leão por três horas. Temos convicção de que vamos estar juntos. Estou convicto da potência desse grupo porque nós fizemos muito pelo Estado. Temos muito a fazer”, enfatizou.
Rui aproveitou também para elogiar o governo do “companheiro” desde os tempos de sindicato. “Wagner vai encerrar o governo como o melhor governador que a Bahia já teve e eu vou provar isso ao longo da caminhada. A campanha vai mostrar tudo o que o governador fez, mas eu não quero restringir a campanha a um balanço do governo. A Bahia merece e nós vamos sacudir essa campanha ao meu estilo”, defendeu.
Contudo, reconheceu as falhas, ao citar que a segurança pública é o “calcanhar de Aquiles” da gestão. “O governador recebeu o Estado com mais de 200 municípios sem nenhuma viatura ou quando tinha era velha e quebrava”.
TRIBUNA DA BAHIA
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