
Não é só o país que Dilma está
quebrando. Ela também quebrou o recorde de viagens politiqueiras em 2013.
Segundo o Estadão, com as idas a Aracaju (SE) e São Bernardo do Campo (SP), ela
completou 71 deslocamentos domésticos em 2013, dos quais 45 ocorreram no segundo
semestre, após a onda de protestos nas ruas do País.
A revolta do
corpo técnico do Tesouro Nacional com a condução da política fiscal comandada
pelo secretário Arno Augustin foi um dos assuntos tratados pela presidente Dilma
Rousseff com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em reunião na manhã desta
quinta-feira, 5, no Palácio da Alvorada. Segundo apurou o Broadcast, serviço em
tempo real da Agência Estado, com um auxiliar presidencial, Dilma abordou o
assunto e mostrou grande incômodo com o fato de ter sido informada sobre a
revolta no Tesouro pela imprensa. A informação foi divulgada pelo
Estadão.
De acordo
com fonte graduada do Palácio do Planalto, a presidente não gostou de descobrir
uma crise numa área sensível e crucial do governo federal e cobrou que deveria
ter sido informada da reunião que ocorreu no dia 22 de novembro no Ministério da
Fazenda entre o secretário do Tesouro, Arno Augustin, todos os subsecretários da
instituição e todos os 11 coordenadores-gerais, onde a insatisfação é mais
forte.
Na ocasião,
os técnicos fizeram uma apresentação ao secretário sobre a condução da política
econômica e da política fiscal, em especial, e apontaram dificuldades crescentes
para a rolagem de títulos no mercado - por conta do mau humor de investidores, o
Tesouro tem sido obrigado a pagar taxas de juros cada vez maiores nos títulos
que oferece. Esse movimento encarece o perfil da dívida pública brasileira, e os
técnicos temem que isso se retroalimente.
Internamente, o movimento de revolta dos técnicos
do Tesouro tem sido chamado de "motim" por outros servidores. Uma fonte
qualificada da área econômica afirmou ao Broadcast que "o clima está pesado" nos
corredores do Ministério da Fazenda. Dilma cobrou de Mantega explicações sobre o
fato de subordinados de Augustin estarem incomodados com a gestão dele.
Oficialmente, o Tesouro afirma que não enfrenta dificuldades para rolar os
títulos no mercado, e que as metas do Plano Anual de Financiamento (PAF) serão
cumpridas com folga.
BLOG DO CORONEL
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