MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 28 de dezembro de 2013

Castanha colhida no Acre passa a ser industrializada no estado


Antes o produto era enviado in natura a outros estados do Brasil e Bolívia.
Com a industrialização no Acre, o extrativista tem uma margem de lucro maior.

Do G1 AC

Castanha  (Foto: Divulgação)Castanha do Brasil agora é industrializada no Acre (Foto: Divulgação)
O estado do Acre é um dos maiores produtores de castanha do Brasil. Todo o produto que era colhido no estado, como não havia indústria de processamento, era enviado para outros estados e até para o país vizinho, a Bolívia. Com isso, o extrativista tinha pouca margem de lucro. Agora, a realidade é outra, já que o Acre já tem indústrias que processam o produto.
A atividade ganhou forma e volume e hoje é uma das mais lucrativas e de maior sucesso no estado, de acordo com a Secretaria de Indústria e Comércio. A próxima safra, que corresponde ao início de 2014, já poderá ter toda a produção processada no estado.
O governo tem apoiado com concessões de áreas e incentivos fiscais para quatro indústrias de beneficiamento do produto. A maior delas, de acordo com o governo, a Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre), se firma como a maior cooperativa de extrativistas do país – possui duas indústrias para beneficiamento de castanha e processa aproximadamente duas mil toneladas por ano.
Indústria de castanha no Acre (Foto: Vitor Augusto/Arquivo Pessoal)Indústria de castanha no Acre
(Foto: Vitor Augusto/Arquivo Pessoal)
Com a inauguração de mais uma indústria, orçada em R$ 7,9 milhões de obras civis e R$ 2 milhões em equipamentos, que o estado em parceria com a Cooperacre constrói no Parque Industrial da  capital acreana, o número deve aumentar e chegar a mais de três mil toneladas de castanha industrializada por ano.
A Cooperacre emprega diretamente ao menos 250 funcionários e com a nova indústria mais cem novos postos de trabalho vão ser criados. Atualmente, mais de mil famílias de extrativistas trabalham diretamente na coleta da castanha e, dependendo da safra, recebem em média R$ 20 na lata do produto. A receita bruta da Cooperacre chega a R$ 25 milhões por ano e a expectativa é que para 2014, essa cifra chegue a R$ 40 milhões.

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